SACRIFÍCIOS PAGÃOS E RELIGIÃO CRISTÃ = EXISTE DIFERENÇAS?
Assisti há pouco tempo o filme ‘Os Maias’ do Mel Gibson onde, em cultos, este povo sacrificava seres humanos para acalmar os ‘deuses’.
Quem vê o filme não tem como não se horrorizar com os sacrifícios praticados por aquele povo, mas que não foram os únicos dados a estas crueldades, num passado não muito longínquo.
O que é interessante é que uma boa parte dos seguidores do cristianismo, vai assistir a filmes como este, e se sentem horrorizados, assim como eu fiquei, claro, e não atentam que, segundo as suas crenças, que acreditam que a morte de Jesus foi necessária para as suas ‘salvações’ estão nivelando o Cristianismo ao mesmo nível do culto cruel daquele assistido.
Nos cultos destes povos, os infelizes sacrificados eram prisioneiros ou até jovens ou crianças, conforme fosse ‘a seca ou a falta de caça’, ou em alguns casos, até criados para esta finalidade e tratados como pessoas agraciadas e no caso de Jesus, ele mesmo teria se colocado à disposição para este sacrifício.
Até hoje a nossa sociedade civilizada ainda escuta, letárgica, que a missão de Jesus era simplesmente a de ter sido trucidado e não a de ter trazido a sua palavra de Amor e Verdade.
Neste caso estão considerando que Jesus, com a sua automutilação e morte, se entregou conscientemente como sacrifício para que nós fossemos vistos 'melhor na foto'.
Pensar desta forma é até subestimar a Inteligência Universal.
Primeiro olhe para o céu, se o tempo não estiver ruim, veja quantas estrelas você vai conseguir ver. Em muitos casos tem que se sair da cidade, mas quando sair olhe.
Agora imagine que o nosso satélite Hubble, que tirou a foto do ponto mais longínquo que se conseguiu mandar um objeto da nossa Terra e o que ele fotografou? Mais uma quantidade de zilhões de estrelas, galáxias e mais galáxias e mais galáxias, sem fim.
Agora observe na calçada da tua cidade, onde quebrou um pedaçinho, e olhe a plantinha que já está dando a sua cara por ali.
Aproveitando a divagação, feche os olhos e lembre-se do rio Tiete, mas não pense muito, pois é capaz de você até sentir o cheiro.
Agora pense que a setenta quilômetros rio abaixo a natureza já o recompôs e já dá para nadar e pescar. A natureza, que é a prova viva de uma força maior, não importa o nome que se dê, já o recuperou naturalmente.
Agora pense que Aquele Visitante mais ilustre que o nosso planeta já teve e que as religiões pregam (continua valendo) e que, filho de Quem criou tudo isto que citamos, veio aqui para, neste minúsculo planeta, lá no meio de uma galáxia te tamanho médio, para ser trucidado pelos seus inimigos até a morte, para que esses mesmos homúnculos terrenos fossem perdoados das suas falcatruas.
Analise e sinta intuitívamente, raciocinalize e veja que absurdo estamos escutando há milênios por tantos religiosos, que se agarraram à esta sandice de hipótese e até mesmo com boa vontade divulgam isto para manterem seus fiéis aquietados e não acordarem para o grande crime que foi cometido.
A lógica existe em todo o universo, menos nas religiões.
E porque a vida teria que ser melhor só quando morrermos se já se estamos dentro do mundo que foi criado pelo mesmo Criador? Porque haveria esta divisão? Do lado de cá tantas perfídias, egoísmos, sofrimentos e tantas coisas erradas e do lado de lá, num passe de mágica, tudo maravilhoso?
Tem lógica esta colocação? Ou este pensamento não é só uma fuga ou uma indução para que não analisemos profundamente e com isto perdermos a influência que a religião tem sobre nós?
A nossa Terra já foi um paraíso, assim como voltará a ser no futuro.
A infelicidade e todas as tragédias humanas que acontecem é só resultado da má atuação do homem que sempre agiu contra as leis naturais do Criador, tanto antes, como depois da vinda de Jesus.
E não é a morte de Alguém especial que vai zerar tantos erros com que a humanidade se embolou. Seria muito simplório, injusto e impossível de assim ser.
Pensar assim é se igualar aos maias e astecas.
E também temos que considerar as inquisições, tantas ocorridas em que milhares de pessoas morreram sobre os maiores suplícios enquanto uma multidão e diversos religiosos e os inquisidores se compraziam assistindo todo aquele sofrimento.
Nós só temos conhecimento dos casos em que pessoas ilustres como Galileu e Copérnico se safaram abrindo mão das suas convicções cientificas.
Imagine o quanto a evolução da ciência e da espiritualidade não se atrazou devido a estas brutais arbitráriedades.
É bem possivel que, sem estes fatos, hoje a Ciência e Espiritualidade poderiam estarem bem mais próximas.
Estamos passando pela época da Justiça divina. A época do amor já passou.
Estamos com a impressão que o nosso planeta vai partir a qualquer momento pelo meio, com ‘malucos’ a toda hora querendo estourar algumas bombas e que acabarão estourando.
E este ponto, a morte de Jesus, se tornou o pilar principal da religião cristã ao invés da sua mensagem.
Analisando-se então, que diferença existem entre esta crença que restou do cristianismo, do resto destas outras religiões antigas que viviam a base também de sacrifícios?
Só se mudou o nome da religião.
Em um encontro histórico entre Montezuma, lider asteca quando da chegada dos espanhóis, consta o seguinte diálogo: Cortéz, criticando, solicitou que fossem interrompidos os sacríficios humanos, onde eram tirados os corações dos sacrificados ainda vivos e este respondeu: "Voçes criticam os nossos sacrifícios humanos, mas estas pessoas foram criadas para esta finalidade e se consideram privilegiadas por isto e voçes que mataram o vosso próprio Deus?"
Ser salvo é voltar a viver em harmonia com as Leis que regem o universo. É viver colhendo da fonte vivificadora da Verdade que só nos trás bênçãos e alegria.
Complementamos estas colocações com as palavras encontradas na Mensagem do Graal, Na Luz da Verdade, de Abdruschin:
'Todas as lendas que a respeito da vida de Jesus foram tecidas com o tempo têm de cair, para que ela finalmente saia límpida, de acordo com as leis de Deus, assim como de outra maneira nem poderia ter sido nesta criação. Tendes até aqui, com vossos cultos autocriados, renegado de modo injurioso e crédulo a perfeição do Criador, vosso Deus.'
www.hserpa.prosaeverso.net
‘Não é o lugar em que nos encontramos nem as exterioridades que tornam as pessoas felizes; a felicidade provém do íntimo, daquilo que o ser humano sente dentro de si mesmo’ Roselis Von Sass – graal.org.br
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