Examino meus fantasmas:
Mozart, Chopin, Beethoven,
não que entendam de musica,
mas sim; dum temor melodioso.
Eles também me reparam
e diuturnamente medem
palmo a palmo meus anseios
e sobressaltos inconscientes
que correm em minhas veias
como um aluvião inesgotável.
Os fantasmas do meu armário
me encaravam todas as noites,
orquestralmente, sem receios;
e em seguida desaparecem!
|