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Cogitações eternas
Solineide Maria de Oliveira

“Tudo o que vemos é outra coisa”.
E nem vemos. É uma artimanha o que os olhos fazem.
Cores que não existem,
Imagens que não são.
Flores cegas, inatingíveis.

“Tudo o que temos é esquecimento”.
E nem isso.
Porque a memória revive,
Memória do esquecimento...
Para mastigar com melancolia, saudade; ou amor.

“O segredo da Busca é que não se acha”.
Talvez.
Porque sempre achamos alguma coisa,
Algo.
Inda que seja outra coisa.

“Assim cheguei a isto: tudo é erro,
Da verdade há apenas uma idéia
A qual não corresponde realidade”.
Pode ser. Um erro pode criar
Uma verdade qualquer,
Pode ser, pode não ser.
Cogitações eternas...


Os trechos em aspas são de Fernando Pessoa, em O primeiro Fausto.


Biografia:
Solineide Maria de Oliveira nasceu em Itabuna, onde começou a escrever versos tímidos, inseguros, infantes. Da luta estudantil, herdou um pouco de coragem e seguiu escrevendo. Em 1998, participou de muitos saraus e chás com letras como Membro do Clube dos Poetas Sul Bahia de Itabuna, quando foi convidada, por Demóstenes Almeida, poeta e amigo, a participar de uma antologia de dez poetas grapiúnas que levou o nome de Antologia dos Dez. Dois anos mais tarde, participou da Antologia dos Poetas Vivos, com organização de outro poetamigo, Donaciano Macedo. Em São Paulo, onde viveu sete anos, participou das edições da Antologia Caleidoscópio de 2004, 2005 e 2007 pela Editora Olho D’água. Conheceu o Professor Dr. Gabriel Perissé, naquela época, Coordenador do Projeto Mosaico Escola de Escritores, numa casa na Vila Madalena, ainda em São Paulo. Ele se torna um incentivador querido do seu fazer poético. Nas reuniões que aconteciam às terças e quintas-feiras, regadas com literatura e amizade, conhece poetas-pessoas que permanecerão em sua vida: Antônio Draetta, Deise Assumpção, Paula Faraone, Simone Paulino e outros. Graduada em Letras pela Universidade Estadual de Santa Cruz. Seu livro mais recente chama-se ALI LONGE NO MAR, lançado pela Editora Scortecci (de São Paulo).
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