Morte em Poesia |
Aquiles Rapassi |
Hei de morrer em teu sangue fluente
Exausto em teu olhar profundo
Quando me amares por breve segundo
O sim do matrimônio iminente.
Assim em meu velório constará na guia:
É efêmero e corrente é o pranto
Mas que se lembre em firme canto
Que morreu amante, em sublime poesia.
Com a certeza de que o querer não é dúbio
Quero tua ventura a soprar-me o vento.
Quero flanar contínuo nos olores de teu estado núbil
Enquanto o universo conspira ao encantamento
De me aceitares, em conúbio,
Declarando-te aos olhos
Que a eternidade sela o firmamento.
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Biografia: aquiles.rapassi@gmail.com |
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