ANÊLO DE JÚBILO!
Mesmo que o ontem
nos brote amargor,
lembra-te daquele
que frutificará o amanhã.
Rendei-vos às mãos
como os outros e por todos;
Assim, sós, abraçados
em luta descanseis,
efemeridade de dúvida.
Bradeis, anelante de júbilo,
rancor, pureza e amor...
ainda que cedo,
entrementes o medo
infinita batalha,
em prol da verdade
com garra e pudor.
Mesmo obstante,
ter-se-á um fim
todo ermo de trsteza,
propenso à intensidade
pertinaz em sutileza
brotando aos corações.
Alvaro Sertano.
|