EFÊMERO AMOR!
Viví, seu tempo bendito
soturno em teu rubror
obstante ao acaso,
perpetua a razão,
cálida, tal encanto.
Sonhos de fada
canção da saudade,
verseja sagaz...
vôo... liberdade
desejo de nós.
Intensivo quebranto
fecundo coração,
absorto reluz
amor efêmero,
entretanto seduz.
Aves rapinas
sigilos da noite,
dança dos lobos
pazeres sutís,
ameaça constante.
Frutos do viver
sapiência e louvor,
eterna memória
ondeia esplendor,
registro da história.
Alvaro Sertano.
O Poeta Maldito!
do livro Saga Poética.
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