Teor das palavras,
Teorizando rimas.
Sentimentos cismados
Com íntimos amigos desajuizados.
Renas de cornos retorcidos
Na mansidão clarificada
Das neves, na frieza de suas fêmeas
Riem, mas e as palavras efêmeras?
São poemas e não poesias.
Estas frases tentam abrir olhos.
Mas, eles querem continuar fechados.
Eles não enxergam e deixam de lado.
São casos de polícia, diria o delegado.
Que porcaria, não acho o que rime com poesias.
O escrevente deve estar bem cansado.
Delirante, pobre coitado.
Por que tanto julgamento,
Quem sou eu para tal evento?
Julgador é o Tempo!
Que se encarrega da paz e da dor,
Verdadeiro Pretor.
Nivela a todos,
Ricos e pobres,
Plebeus e nobres.
Santa “Maria”,
Madalena eu diria.
Eis o nó,
Somos pó.
Eis a verdade,
Cronologia da idade.
Fulgor!
Desespero,
Serenidade.
Valor...
E, a sorte?
Vida e morte.
É o desvelo
De não ficar só.
Alva alma,
Puído guarda-pó.
Isso tudo somos nós,
Dignos de dó...
Ás vezes andando em ré maior.
Debaixo de chuvas de sol menor.
Eis o som da existência
Em matizes de clemência.
Deus cuidará da nossa demência.
|