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PONTOS CONVEXOS!
Eu transeunte
absorto, mutante.
Tú, nuvens de sonhos
fonte em desejos.
Nós... expectros,
mútuo querer
existência profunda
sensatez e prazer.
Ordem secreta
fundida no aparato
fertiliza esperança,
perdida no lapso
vertente, indutor precoce.
Em delírio,
a busca infinita
adequa perecer,
olvida desalinho.
A memória,
vidente ondeia
a sombra no reflexo
moldando sonhos,
enclausurados e dispersos
em mentes opacas
e pontos convexos.
Alvaro Sertano.
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