Ao desesperado-terminal
Minha irmã, meu irmão não me leve a “tal”...
Não escrevo nem por aluvião de mineral.
Nas suaves e verdejantes águas dos mares,
Faz-se brilhante e muito importante o sal.
Como o bravio vendaval soprado pelos ares.
O ouro é muito bom, mas não apaga o mal.
Acredite, não espero o seu reconhecimento
Até por não possuir o mínimo de merecimento.
Imploro com amor, tire da mente esse horror.
Ao desistir da vida, irá aumentar o seu pavor.
Exemplos não nos faltam, até para os ateus.
Seu coração é fortaleza, morada do Nobre,
Entenda, Ele é Deus, então não seja pobre!
Levante a sua cabeça e louve quem a Deu’s.
Resista mais essa, seja nobre, não seja plebeu.
Ao contrário estará matando tudo, inclusive eu...
Qualquer atitude tomada nessa direção é antônima do grande mandamento, portanto é: “Odeie o próximo como a si mesmo”.
Paz e amor.
Apologia à vida animal
Ser rico um dia.
Pompa e realeza.
Respeito e fidalguia.
Um singelo lírio
É plena riqueza.
Não ceifa nem fia,
Pode levar ao delírio,
Tal sua beleza.
Falo de poesia-ofício,
Não de torpeza.
Não falo de vício.
Falo de alegria-beleza,
Alegria-surpresa.
Só a mãe natureza,
Pode nos dar fim,
Cheio de leveza.
Não ser bisonho.
Ser universal.
Não misturar
Açúcar com sal.
Ser sem fim.
Saber costurar
O bem sobre o mal.
Ser rico é ter o necessário.
Ser muito rico é ter paz.
Ser mais rico ainda é amar o seu irmão.
Ser plenamente rico é amar o próprio amor!
Sabe por quê?
Porque amor é, você!
Observação enfática:
Deus é Amor!
Ser pobre é ser ignorante.
Ser sábio, não é ser intelectual.
Haja vista o nosso “aculturado” parlamentar,
e seu famélico e sequioso irmão morrendo em seu quintal.
Que tal?
“Isto é ser podre.”
“Isto, é ser pobre!”
“Isto é ser mau!”
Sobremaneira!
Ciência e Arte de viver
A ciência tem ciência da arte,
Que se assoma ao axioma da vida,
Como arte, é sempre querida,
Como ciência, faz parte da arte.
Como morte, faz parte da vida
Como volta - da ida faz parte,
Ambas, riem da vida,
Da juventude querida
restou-nos a jactância da arte,
da arte arteira vivida.
Florescida à estandarte,
porém, do saber desprovida,
todavia, ciência & arte
é propósito próprio da vida.
De vida própria da morte.
Dívida de ciência pra arte,
Devida à sorte de vida.
Dívida de arte pra ciência,
Vivida de complacência,
Às vezes da ciência, esquecida.
Restando-nos apenas,
a pena do castigo com pena,
acometida na vida com arte.
A consciência, que a nós nos apena,
nos fará agir com paciência,
das vaidades com ciência & arte.
Resumindo, tudo isto deve ser vida!
Servida num prato bem lastro!
Entreguemos a Deus nossas vidas,
com vitória, ou se quiser, com fracasso.
Com ciência, consciência, ou sem arte,
Nosso verdadeiro alabastro!
Pois, melhor nos é, viver,
ou nos seus braços morrer.
Às vezes a vida
se nos parece um porre,
não valendo um vintém.
verdadeiro cansaço.
Bobagem, querido e querida,
em Deus somente há vida!
Em seus braços ninguém,
jamais morre!
Boa sorte amigo, amiga, na sua arte, ou ciência de viver.
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