O campo deita sob a sombra
da voz. Da voz das árvores
ligeiras no tempo fluido
que nunca,
mas que nunca pudemos acompanhar,
Por que será? O campo trigueiro deitado
no sonho cheio de sono inclinado
que ninguém ousa dizer confidência
porque o que se quer na verdade nada mais é
do que deitar sobre o campo deitado trigueiro sob
a sombra da voz das árvores ligeiras no tempo
que flui.
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