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Texto selecionado
| A JANELA |
| RONALD NUNES ALVES |
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A Janela
Oh! Mundo bandido!
Que nos faz remido
Num duplo sentido
Numa prisão celestial
Pessoas passando fome
Em baixo da árvore que tem o meu nome
E a sombra faz o calor abrandar
Do outro lado o frenesi da pressa
O compromisso que não cessa
O dinheiro que deve-se ganhar
Ganhar mais que o pão
Que a migalha a fome sacia
Cala a esteria
De crianças que não tem pai nem irmão
Passa um casal de namorados
Alguns cachorros largados
Como os mendigos, desamparados
E eu de braços cruzados
A janela é a minha prisão
Me afasta do mal, olhado
Ali não serei lesado
Lesado, foi o amor de meu coração
Endurecido pela falta de atitude
Corrompido pela segurança que ilude
E faz parecer melhor o que não é
Pois fecharei então a janela
Dividirei o peso do fardo
Do irmão, do pobre, do coitado
E farei da realidade uma aquarela.
Ronald Nunes Alves
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Biografia:
Sou escritor amador à 4 anos, já escrevi os livros TRAPALHADAS DE BIRUTINHA(humor) e QUEM SABE FAZ A HORA NÃO ESPERA ACONTECER(poesias), que estão registrados no Ministério da Cultura e na Biblioteca Nacional, porém, ainda não foram lançados, já conclui também, outro livro, CIDADANIA ONTEM, HOJE E SEMPRE(didático sobre o tema), além de ter mais de 400 poesias de minha autoria. Ainda não tive a oportunidade de me lançar como escritor, sempre que posso divulgo minhas criações na esperança de surgir uma oportunidade e pelo prazer de ser lido. |
| Número de vezes que este texto foi lido: 60457 |
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Publicações de número 31 até 40 de um total de 40.
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