Pilantra de carteirinha,
É esta mulher que eu conheço,
Obesa sem vergonha,
Perto do meu endereço.
Deve a todo mundo,
Compra fiado e não paga,
Loira burra e desbocada,
Mais parece uma praga.
O que tem dentro de casa,
É fruto de muitos calotes,
A sua porta vive cheia,
De cobradores com chicotes.
Neste passo, não demora,
A loira vai encontrar,
Alguém de pavio curto,
E caro, as contas pagar.
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