Aniversariante desse dia.
Ao fitá-lo no ônibus
Você despertou-me,
O sentimento a amor, que o recebi.
E todo digeri sem no frasco deixar gota
Feito um puinhão, ferindo meu coração.
Num vendaval espalhando,
A queima da paixão
Tive o desejo de te abraçar e beijar
Para saciar a emoção latente em
Minha alma
E como um homem me alucinou
Pois penetrou Fundo em meu coração
Atingindo meu ser por inteiro
A razão eu perdi,
Na hora que te conheci,
Do mundo me esqueci,
Anos calada passei,
Para que todos o amassem e o respeitassem,
Pedi, implorei você não me ouviu.
Os anos passaram.
Meu corpo, alma e espírito nesse conflito.
A cabeça dividida.
A noite junto ao seu corpo, você não se toca.
Ao dia uma verdadeira agonia,
Parecer um par perfeito? E ninguém perceber?
Tudo por forma?
Que vontade de gritar e jogar panelas fora.
Arrastar tudo fazer barulho. Muito barulho.
O mínimo que fiz. Você correndo diz:
_ O que foi isso?
_Isso o que? Eu respondia.
_ Essa barulheira parece que o mundo vai se acabar.
Olho-te de esguelha, com vontade de mandar plantar bananeira.
Uma desculpa lhe dava, mais agora chegou à hora,
Dos ponteiros se juntarem,
Por razões diversas: doenças, filhos e netos.
Penso: Não me fez sua, Não me queres nua,
Meu corpo gritou num querer aflito de amor.
Abandonada vazia. Porém perdi o medo,
De falar o que sinto!Angustias segredos, verdades e a própria saudade,
Quer saber sua verdadeira identidade?
Psicopata que dá sua crise, no vaso, onde pensa na vida,
Colocando para fora o que tem na barriga
Sessenta anos. Eu também fiz,
Não vou fazer compotas por um beijo seu
Sei que o elogio sempre vem.
Não posso perder a oportunidade,
De resumir o que senti.
Maturidade acabando espero que na terceira idade, pegue suas ferramentas que ainda restam. E se faça feliz.
Não vou aqui relatar o que vivi. Também não posso as queixas deixar passarem!
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