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Família Surpresa
VERA LUCIA ALVES ZACHARIAS

Resumo:
É sobre as surpresas que a vida nos reserva.

Ainda sobre Nova Iorque, onde aprendi mesmo que por curto tempo a lidar com crianças.
Após seis meses de uma excelente experiência fora do país, voltei ao Brasil, solteira, contrariando as apostas de amigos de que me casaria por lá e desempregada confirmando as previsões de minha mãe.
Por mais incrível que possa parecer a solteirice durou bem pouco. Conheci um homem do tipo maravilhoso apenas alguns dias após minha chegada. Estamos juntos até hoje. Exatos 22 anos.
O inusitado foi que ele tinha um filho de apenas 4 anos sob sua guarda. Fato que me colocou na posição de quase mãe. Madrasta, né? De uma hora para a outra. Pensei imediatamente que as coisas não acontecem por acaso. Trabalhando como babá, iniciei minha educação em cuidados infantis. Agora era só colocar em prática tipo, para sempre. Mesmo?
No início foi mesmo uma saia justa. Eu pisava em ovos.
Sempre pensei que se tivesse um filho seguiria a mesma cartilha da minha mãe. Durona, autoritária, etc. Bem à moda antiga.
Mas não é bem assim que as coisas acontecem, principalmente quando você não gerou o filho.
Por várias razões e também pelo estereótipo nada abonador da MÁ drasta, toda a família da criança ficava de olho em mim. E a criança tirava seu proveito disto. Como li em alguns livros do Içami Tiba, as crianças nos testam o tempo todo. E cabe a nós, da melhor maneira possível, impor os limites. Içami Tiba também garante que as crianças querem estes limites. Não é o que parece, mas procurei seguir as orientações de um renomado psiquiatra e escritor de muitos livros sobre educação infantil.
Também, se queremos de fato dar continuidade a um relacionamento que tem tudo para ser fantástico, precisamos, além do amor, da vontade, capacidade de adaptação, compreensão e ainda abrir mão de conceitos que nos acompanharam por uma vida.
Após nos conhecermos, levamos apenas seis meses para morarmos sob o mesmo teto.
Aí sim, chegou a hora do envolvimento verdadeiro com suas alegrias e dificuldades. Compromisso que assumi. E o criei.


Biografia:
Trabalhei por 36 anos em bancos. Hoje, na qualidade de aposentada estou tentando escrever crônicas, coisa que sempre me interessou, mas as correrias e preocupações diárias me impediam de praticar. Há uma grande diferença entre talento e vontade de fazer. Tentando vou descobrir se tenho algum talento, pois vontade não me falta.
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Crônicas Primeiras Experiências com Crianças VERA LUCIA ALVES ZACHARIAS


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