Estou aqui na frente de casa fumando um cigarro, pensado.
De quão dois corpos fica distante um do outro.
Como se fossem linhas paralelas.
Que nunca se encontra em seus caminhos, que nunca se cruzam.
Somente na eternidade.
De como tudo se permanece antigo.
O cheiro enraizado.
A musica e sua calmaria que tanto nos traz para atuar em sua divina comedia.
Enquanto danço de forma antiquada
Com meus os demônios.
O pai e a mãe dos meu lixos
Nesse fúnebre teatro
Te vejo hermosa, com seus cabelos soltos e castanhos. como uma tempestades de areia prestes a devorar
Carregado de si com suas ondas.
Onde me afogo como oceano a nadar.
E eu com meu vinho aprecio seu bom gosto.
Perco horas em seu sorriso ao ver a deflexão dos outros
Cariados de alegria, estado inevitável.
conformismo em geral.
Como obras maquinais
mas você, tencionada a verdade!
Me dando aflição e medo.
Sendo meu terror cósmico, meu jubilo, meu eros
Me aproximo de ti, sentido o calor de sua pele.
Minha mão calmamente enfatizando seus traços.
Desliza-se suavemente.
Interlaçando meus dedos
Nas ondas de seu cabelos.
Querendo eternizar o tempo.
Olhando os seus olhos lhe puxo pra mim e te dou um beijo.
Sentido o toque do seu rosto em minha mão
Enquanto a outro explora seu corpo.
Reconhecendo o mapa que carrega.
Seus caminhos que me levam aos seus delírios.
Enquanto puxo seu cabelo para traz e beijo seu maldito pescoço, enquanto minha outra mão toca em seus...
Meu cigarro acaba, e volto a realidade.
A monotonia me acerta em cheio.
E minha esperança ao seu lado é ver o sol nascer do monte maisalto
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