Superstições, crenças e mundo
Estava ele tentando se encontrar
Trancado estava, não adiantaria muito
Achava que nunca iria achar um lugar
Preso se sentia mas falhava em se libertar
Procurava sempre algo novo para se inspirar
Mas sua inspiração vinha de seu ódio
Estava ele não odiando tudo e morrendo de tédio
Fazia um favor a si e tentava não afastar mais os afastados
Sabia que seus erros deixaram feridas grandes
Ainda tantas brigas com a vida pendentes
Insistia em dar chances ao que era errado
A fina lâmina cortava sua pele
Esquecendo seu propósito, sua razão
Os pequenos e grandes segredos mortos em seu coração
O suspiro da vida ia embora
Erros, discussões e relações eram o passado
Esquecendo de tudo isso machucou a si e os seus próximos
Abandonando o mundo com ódio
O odiador rende-se e fica para trás
As mãos frias revelam a falta de vida
Tudo fica, o livro interminado músicas pela metade
Poesias que seriam terminadas,sua história feita sem vontade
O odiador que odiou até o final, e o mundo que amou odia-lo
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