Login
E-mail
Senha
|Esqueceu a senha?|

  Editora


www.komedi.com.br
tel.:(19)3234.4864
 
  Texto selecionado
PORTINARI, entre traços
Tânia Du Bois

“A pintura é uma poesia... / A poesia é uma pintura...”
                                                            (Mansueto Bernardi)      

A arte nos possibilita adquirir informações sobre o cotidiano e, a partir desse momento, as pessoas passam a se conscientizar do valor da cultura, enfatizando a importância da obra como diálogo entre diversos olhares sobre os traços, como cenário.
     Um dos ícones no Brasil foi Cândido Portinari (1903/1962). Artista paulista, de origem humilde, representou as mazelas do povo brasileiro, a partir de pequenos esboços até em grandes murais.
     A arte propõe um diálogo entre a pessoa/leitor e o pintor/autor na convergência de estilos, técnicas e sensibilidades e interesses para dar nova leitura desse importante gênero na arte.
     João Montanha faz uma homenagem ao mestre, com o poema DESPEJADOS DE CÂNDIDO PORTINARI: “Desorientados / À beira da linha / Onde o poema passa / Eles... / Que sem onde / Deixam-se ficar // À margem / Despejados dos parágrafos.”
     Cândido Portinari será lembrado como um condutor para o enobrecimento da realidade, porque não perdeu de vista a face imutável do homem brasileiro.
     Ele deixou um imenso acervo (quase cinco mil obras), para apreciarmos e nos conscientizarmos do seu valor; ainda hoje uma das obras mais representativas da brasilidade encontradas nos museus. Também inaugurou a sociedade dos Cem Bibliófilos do Brasil.
     Portinari é a representação profunda do povo brasileiro, que mostrou a nossa realidade, misturando vidas, cores e traços.
     Deixo a reflexão de Pedro Du Bois: “Quantos momentos / podemos fazer / contar num único / quadro emoldurado / dependurado na parede / como caminho aberto para o outro lado?”


Biografia:
Pedagoga. Articulista e cronista. Textos publicados em sites e blogs.Participante e colaboradora do Projeto Passo Fundo. Autora dos livros: Amantes nas Entrelinhas, O Exercício das Vozes, Autópsia do Invisível, Comércio de Ilusões, O Eco dos Objetos - cabides da memória , Arte em Movimento, Vidas Desamarradas, Entrelaços,Eles em Diferentes Dias e A Linguagem da Diferença.
Número de vezes que este texto foi lido: 52940


Outros títulos do mesmo autor

Artigos MÃES: o espaço das palavras Tânia Du Bois
Artigos DESCOBERTA FANTÁSTICA Tânia Du Bois
Resenhas DE ONDE VÊM AS IDEIAS? Tânia Du Bois
Artigos PORTINARI, entre traços Tânia Du Bois
Artigos NA MOLDURA DA JANELA : A COR DA FLOR Tânia Du Bois
Artigos NÚMEROS RECONTADOS Tânia Du Bois
Artigos Tempo: A MELHOR MEDIDA É A DA POESIA Tânia Du Bois
Artigos MULHER Tânia Du Bois
Artigos de pó em palavra: COADOR Tânia Du Bois
Artigos “Será Que Ele É?” Tânia Du Bois

Páginas: Primeira Anterior Próxima Última

Publicações de número 311 até 320 de um total de 340.


escrita@komedi.com.br © 2024
 
  Textos mais lidos
REFLEXÃO - MARCO AURÉLIO BICALHO DE ABREU CHAGAS 53290 Visitas
O operário - Ivone Boechat 53290 Visitas
Meu grito - Ivone Boechat 53290 Visitas
Procura-se o Poema - Amauri Carius Ferreira 53289 Visitas
"Entardecer de velha cepa..." - Darwin Ferraretto 53289 Visitas
Entendendo as Mulheres - José Ernesto Kappel 53288 Visitas
Simultâneos - Amauri Carius Ferreira 53288 Visitas
Poema do desconsolo - Aldo Moraes 53288 Visitas
Dança Sem Corpo - José Ernesto Kappel 53288 Visitas
Arguta Manhã - José Ernesto Kappel 53287 Visitas

Páginas: Primeira Anterior Próxima Última