Simplesmente porque não sou melhor do que ninguém.
Simplesmente porque a mesma graça que me impede de me tornar um verdadeiro demônio, é a mesma graça que opera em todos, de maneira que sempre há um caminho para se chegar ao coração do nosso próximo.
Mas, o grande, o maior motivo é o amor divino que nos impulsiona a isto.
Se eu me aproximasse dos meus semelhantes para praticar o que é errado, eu não estaria lhes dando nenhuma prova de verdadeiro amor com este comportamento.
Porque o amor sempre procurará elevar e edificar os outros, e como poderia fazê-lo praticando o que é incorreto?
Vejamos o exemplo deixado por nosso Senhor Jesus Cristo.
Ele não tinha qualquer pecado.
Era perfeitamente puro e santo.
Todavia não se recusou em se aproximar de qualquer pessoa.
Mais do que isto, fez o bem por toda a parte, curando, dando vista a cegos, limpando leprosos, matando a fome dos famintos, especialmente a fome de justiça.
Então o verdadeiro amor não é exclusivista.
Busca o bem de todos, até mesmo dos nossos inimigos.
Assim é o amor de Deus nos nossos corações, e não propriamente nós, que amamos por nossa habilidade ou capacidade, porque somos naturalmente inclinados ao egoísmo e ao ressentimento.
Glórias a Jesus Cristo,que nos liberta de nós mesmos, dos grilhões da amargura, da indiferença, do individualismo.
Ir ao encontro do nosso próximo procurando fazer-lhe o bem, e especialmente o bem relativo à segurança eterna da sua alma, pela ministração da Palavra de Deus, e sobretudo do evangelho, é o grande segredo para a verdadeira felicidade.
Ainda que soframos injustiças, revezes e toda sorte de aflições neste mundo.

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