Poema do Lobo Gritante
(NSiervuli)
Floresta, úmida e gélida,
Um lobo, clama ao belo luar,
Lagrimas de sangue,
Me vejo a andar, andar, andar
Sem rumo ou caminho
Apenas seguir em frente.
Um vazio em meu peito,
Que preenche o cálice de dúvida,
Vazio a muito tempo.
Gotículas de água, pingam,
Sobre a verde árvore,
O vento balança as folhas,
Lentamente, como se o tempo parasse,
Nada tenho, mas por um breve momento,
Me sinto feliz.
O Vaso que achava estar vazio
Na verdade tinha algo, um pequeno brotinho,
Que floresce, e me aquece, com esperanças,
Falsas, verdadeiras, de nada vale.
A única coisa que me importa, é esse belo luar,
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