Sobre a poesia, sou a arte da saudade que dói algumas vezes.
A arte do silêncio para as estrelas ausentes no céu ao lembrar do dia 18 de dezembro.
Poeticamente falando, também sou solidão, com lagrimas complexas e rimas difíceis.
Sou a vontade do sozinho com pensamentos terríveis e desculpas ao vazio com flores que nem plantei
A poesia me permite a tristeza, frases de culpa e insatisfação
Permite reflexões sobre o governo, o dinheiro, sobre o abraço que esqueci e aquele livro que não li
Ainda existe o medo poético de sentir
Medo da escuridão de luzes imaginárias, da raiva, do perder, medo das sensações que nasceram em mim e das transformações que cresceram dessas sementes
A poesia dos sentimentos sem sorrisos existem
E estão vivos como os desiludidos por amor, o jardineiro sem flor, o papel sem escritos.
O isolamento constitui poemas espinhosos, não significar que eu não brilhava antes, mas em constelação passei a refletir sobre minha luz
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