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Granizo
Bia Nahas

Resumo:
dueto com Miguel Jacó

A revolta do povo
deixa as nuvens carregadas
pelo governo o abandono
das pessoas encharcadas.

A chuva se fortalece
Com os granizos na rua jogados
como a tempestade se enfurece
com a revolta dos serviçais cansados.

O céu fica nublado
enquanto alaga em lugares distintos.
O tempo fica abafado
Enquanto os bueiros com lixos entupidos.

Os trovões furiosos
E os raios desastrosos
São os reflexos de um povo descontente
Por anos sugada a energia sobrevivente.

Alguns políticos se tornam ilusionistas
trazendo com a chuva a neblina.
E assim, o povo fica cinza
como o céu, ranzinza.

Do nada ele vomita uma sandice tempestuosa
Como se fosse um barril de pólvora
independentemente do estrago pronto a ser jogado
E o povo que o elegeu se sente desapontado.

Sentindo raios, trovões e ventos, sem norte
o povo vive segundos de gris sem suporte
como se uma chuva de gelo e uma enchente
encharcassem as ruas da nossa vida intensamente.

É tanta a revolta que em forma de granizo,
O povo sofre, chora e se manifesta num grito,
Como nesse poema em que se ouve o barulho da chuva
tão forte, tão brutal e tão catártico como nunca...


Biografia:
Oi, gente! Sou a Bia. Tenho 22 anos. Moro em São Paulo capital. Estou fazendo faculdade de psicologia. Cada poema é muito especial e único, pois expresso alguma inquietação social ou pessoal. Faço encomendas de poesias. Quem quiser me conhecer, será um prazer. Mande um e-mail que eu respondo. Email para contato: nahasbeatriz@gmail.com Meu blog pessoal de poesias: www.rumoaminhamente.blogspot.com.br Twitter: @Bia__Nahas
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