Vendo os olhos num eterno segundo
De forma que aceito o orgulho
Me dizendo que não tenho erros a rever
Nem conhecimentos alheios que valha compreender.
Tapo os olhos com uma venda
Já que o orgulho me aprisiona na mesma
Sem possibilitar que o universo me ensine
Alegando saber tudo que precise.
Verdades incontestáveis são uma escuridão
Sem ver as pedras que precisam ser tiradas à mão.
A sabedoria é conquistada a cada dia
E me permite olhar a realidade com humildade e alegria.
As pedras são retiradas da nossa alma
Que pesam e dificultam nossa jornada
Restando as penas que aliviam a vida
Pela leveza e delicadeza de sua caída.
O amor preenche o coração
Que se domina pela emoção
De acreditar numa paz espiritual plena
Somente possível quando o orgulho não é uma venda.
Referência: Fiz essa poesia depois da aula que eu dei sobre o orgulho para uma casa espírita.
10 – (...) O orgulho é a venda que lhes tapa os olhos. Que adianta apresentar a luz a um cego? Seria preciso, pois, curar primeiro a causa do mal; eis porque, como hábil médico, Ele castiga primeiramente o orgulho. Não abandona os filhos perdidos, pois sabe que, cedo ou tarde, seus olhos se abrirão; mas quer que o façam de vontade própria.
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