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OCRE 7
DE RICO FOG E IONE AZ
paulo ricardo a fogaça

Resumo:
BOM


              Ali amarradas, Selma vê Cícero preparar uma refeição, logo ele vem a elas.
    - Bom dia.
    - O que foi Cícero, o que te fiz?
    - Para mim, acho que......... ainda nada.
    - E então?
    - Não significa que não irá pretender.
    - Por favor nos solte.
    - Acho que vou, mais não agora.
    - Cícero.
    - Por favor, fique quieta mulher, tenho que terminar o preparo desta refeição.
    - Como assim?
    Selma vê o homem abrir a gaveta do balcão da cozinha, desta tira alguns vidros de medicamentos.
    - Cícero.
    - O que foi, acho que estes remédios são seus não?
    - O que pretende?
    - Somente alimentar-nos.
    O homem joga alguns comprimidos no caldo de feijão e doses de outro na carne ao molho.
    - Cícero, o que esta fazendo, isso é loucura?
    - Sério, a mesma loucura que esteve a fazer comigo durante todo este tempo em que estive aqui com vocês.
    - Se acalme, achei que você iria fazer........
    - Fazer, fazer o quê Selma, mata-las?
    - Por favor.
    - Acho que ficou sabendo de algumas estórias, com certezas contadas por aquele criminoso, seu fiel amante, pai de sua filha?
    - Eu não acreditei em nada, pode confiar.
    - Sei, eu acho, sim, eu creio, você só colocou medicação na minha alimentação, tipo, por precaução.
    - É sério, eu confio em você.
    - Que bom, por que eu também quero tornar a confiar em você, querida ex.
    - Cícero.
    - Acho até que deveríamos usar o mesmo quarto, se é que me entende?
    - Cícero, não faça nada com ela, com a minha filha, por favor.
    - Ah, a menina, não, jamais, eu não sou um monstro, acredite, eu tenho carinho por vocês.
    - Então nos solte.
    - Lógico, assim que a comida estiver pronta.
    Minutos depois as 3 ali na mesa, Priscila ainda um tanto sonolenta, corpo mole, leve, sem muitas respostas.
    O jantar ocorre de forma calma, porém Selma deixa cair por algumas vezes, lágrimas no prato, ja a garota ainda sob efeito dos remédios não esboça qualquer reação.
    Terminado a refeição, Cícero retira a louça e guarda as sobras, então ali diante delas.
    - Obrigado meu Jesus Cristo por esta deliciosa e provedora alimentação.
    Ali ele joga na mesa diversos comprimidos e os vidros dos remédios em liquidos.
    - O que significa isso?
    - Eu troquei os comprimidos por balinhas sem açucar.
    - Como assim, e os liquidos, eu os vi colocando.......?
    - Água, somente água.
    - Cícero.
    - Agora vou para meu quarto, mais uma vez obrigado pela santa refeição.
    Ele segue para o quarto, só então Selma sai de seu lugar e confere os comprimidos ali na mesa, ela lava a louça as pressas e pega sua filha saindo dali.
    Cícero ouve o bater da portão, abre a janela de seu quarto e vê mãe e filha sumir na rua.
    Ele sai do quarto, abre o armário da cozinha e deste tira um celular, faz uma ligação e sai em seguida, ali na frente da casa pára um veiculo e ele entra neste.
    Momentos depois, pára um carro com Giovana que desce agradecendo ao patrão da fazenda, ela abre o portão e coloca sua bolsa e mochila na varanda e bate na porta.
    Selma e Priscila descem de um circular e entram numa rua escura, logo o veiculo pára próximo e Cícero paga ao motorista, ele desce, anda em direção as duas.

                      020721.....




               Cícero chega na casa e vê da calçada alguém sentado na cadeira junto a porta, ele abre o portão sem fazer barulho e se aproxima desta.
    - Boa noite.
    Giovana acorda e olha ali a sua frente Cícero, ela sai da cadeira.
    - Oi, então é sério mesmo, você veio morar com elas?
    - Olá Giovana, esta aqui ha muito tempo?
    - Cheguei há algumas horas, mais, onde estão as donas da casa?
    - Devo ter dado fim nelas.
    - O quê?
    - Fique tranquila mulher, elas sairam, não tardarão a chegar, acho, entre.
    - Onde elas foram?
    - Isso só elas poderão te dizer, por favor, entre, vou preparar um café para a gente.
    - Sei, olhe lá, não sou igual a elas que se emocionam por você, olha bem hein, você não me engana Cícero.
    - Vamos entre.   Ele abre a porta e a ajuda com a mochila, já dentro da casa Giovana corre para o banheiro, Cícero prepara o café e quando ela retorna para a sala ele oferece bolachas, ela reluta mais acaba por aceitar.
    - Obrigado.
    - Esta vendo, ainda continuo a ser o imprestável de sempre. Risos.
    - Pare de graça Cícero, meu filho me contou muitas coisas, me deu provas sobre você.
    - Tenho certeza que sim, as provas que repassou para a Selma.
    - Somos amigas, comadres, se esqueceu, não fiz mais que o meu dever.
    - Sei, te entendo.
    - Agora me diz, por que a procurou, quando a Elisabeth morreu, te deixou montado na gaita?
    - Mais uma vez o seu querido filho lhe disse isso?
    - Quem mais seria.
    - Olhe, o que posso te dizer é.........    O assunto é interrompido pelo barulho da fechadura, logo Selma e Priscila entram na casa.
    - Comadre Giovana.
    - Ai que bom que chegaram.   A mulher olha para as duas com incertezas e certa desconfiança por ter ali junto delas Cícero.

                      030721.........


Biografia:
amo escrever e ler
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