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Dizem que a mulher é o sexo frágil
arletesalante@gmail.com

Resumo:
... mas que mentira absurda... Eu que faço parte da rotina de uma delas Sei que a força está com elas. Vejam como é forte a que eu conheço Sua sapiência não tem preço Satisfaz meu ego se fingindo submissa Mas no fundo me enfeitiça”

Na década de 80, Erasmo Carlos fez sucesso com essa música, uma letra de declaração de verdade sobre a força feminina, do poder que as mulheres têm na relação com os homens, da dependência deles com as mulheres e do jogo de submissão ao masculino que resulta num estado de ambivalência interno.
Os papéis construídos para mulheres e homens na sociedade ainda trazem a herança primitiva que faz função em reativar o inconsciente coletivo da humanidade. No período das cavernas, os homens iam à caça, enfrentavam as feras e, as mulheres, geravam e cuidavam da prole. Cada um fazendo seu papel para a manutenção da vida e da espécie.
O mito religioso sobre a criação da mulher diz que, primeiro, veio o homem e, depois, um derivado da sua costela, que cede à tentação e é responsabilizada pela expulsão do paraíso.
Séculos depois, com a inteligência humana bem mais desenvolvida, os homens não correm mais riscos com as feras para conseguir alimento. Tão pouco as mulheres precisam ficar protegidas dentro das cavernas e submissas para terem alimento para si e seus rebentos. A batalha para a manutenção da vida ganhou uma forma mais segura e evoluída: o trabalho.
Do mito de Eva veio à razão e, por longos séculos, os filósofos condenaram a mulher por não compreendê-la, até que Freud começou a estudá-las. A partir daí, muita coisa mudou e precisa continuar mudando para que a inteligência da mulher ocupe seu lugar e contribua para um mundo melhor.
Simone de Beauvoir na década de 50, escreveu: “Ninguém nasce mulher: torna-se mulher. Nenhum destino biológico, psíquico, econômico define a forma que a fêmea humana assume no seio da sociedade: “é o conjunto da civilização que elabora esse produto intermediário entre o macho e o castrado que qualificam de feminino”.
Hoje, mais de 70 anos depois desta primeira edição, a citação permanece válida para muitas mulheres que se definem pelo olhar masculino presente em homens e mulheres machistas. A realidade inconsciente de muitas mulheres ainda trazem a “caverna”, o homem como necessidade, jogando em submissão e colhendo frustração.
Falta ainda às mulheres se conhecerem de verdade para usarem a própria força de modo útil e funcional, coerente com a graça de vida.

Psicóloga Arlete Salante
CRP 07/22612
www.arletesalantepsicologia.com.br
arletesalante@gmail.com


Biografia:
Vivo o poder transformador da Psicologia na vida das pessoas promovendo o desenvolvimento humano. Fui viver em Brasília (DF), em 2001, e lá fiquei por 14 anos, deixando de ser apenas gaúcha para me tornar brasileira. No contato diário com pessoas de todos os estados, além de muitos estrangeiros, alarguei minha cultura, ampliei e enriqueci minha visão de Brasil, de mundo, de sociedade, de Psicologia, de economia, da política, e do funcionamento dos meios de comunicação de massa. Fui consultora da FGV (RJ) atuando com profissionais de diversos órgãos do Governo Federal e, com o olhar da Psicologia, enxerguei o Brasil por dentro, além das aparências e cargos. Aprendi muito, me capacitei como profissional na experiência prática de longas jornadas de trabalho, sempre embasada por estudo contínuo, especializações e cursos. Abri meu Consultório de Psicologia que se tornou a Espaço Clínico, uma clínica de Psicologia com equipe de psicólogas especializadas em atendimento clínico. Assim, tive minha experiência de gestora, dividindo meu tempo entre psicoterapia, eventos da clínica, liderar a equipe e administrar o meu negócio que, por sucesso, foi vendido. Era hora de mudar e, em 2010, fui trabalhar na Câmara dos Deputados para o desenvolvimento humano por meio de projetos nacionais relevantes aos brasileiros, como o Marco Legal da Primeira Infância e a política sobre drogas. Trabalhei com líderes políticos e aprendi na prática a psicologia da liderança em ação. Em 2014, retornei ao RS, transferi parte das minhas atribuições, intensifiquei novamente minha atuação como Psicoterapeuta e Consultora. Tornei-me docente de graduação e de pós-graduação. Assino uma coluna semanal no jornal local, chamada de Psicologia na Prática, que mantive por dois anos. Hoje, sou coautora em três livros de publicação nacional. Ministro palestras e cursos, atuo em consultoria empresarial, grupos de mulheres e sou doutoranda em Psicologia. Pesquiso a subjetividade feminina a partir da Psicanálise de Gênero, recentemente desenvolvida na Argentina, o que permite novos e libertadores olhares para a condição psicológica das mulheres. Você encontra mais sobre meu trabalho e publicações no site: www.arletesalantepsicologia.com.br
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