Ainda estou ao fundo de meu quarto
Banhando lágrimas adentro de meu corpo
O escuro e silêncio, outrora me instigavam medo
Agora, apenas na escuridão me enxergo
Pois é ou não, irônico
Viver feliz sob utopia, ou arrastar-se sobre a melancolia verdadeira
De um jeito ou de outro, saudades tenho do medo da escuridão
Pois agora, meus olhos as veêm como amiga, parte da visão
Esta realidade que cai sobre mim
Jurei enfrentar com destreza
Julguei-me imparável
Parei, por natureza
Fraqueza? Não
Considero vulnerável
Assumir o incontrolável e viver o impensável
Ainda mantenho-me aos cantos
Pensando sobre tudo que não devia.
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