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  Texto selecionado
Dramático
Insegurança
Gabriel Augusto de Azevêdo

Não sei o que fazer.
Me vejo cercado de pessoas nas quais não vejo o
Arder do ser estranho.
Andando perdido pelo universo de minha mente, percebo que estás lá.
Em cada esquina,
Cada sombra,
Cada reflexo,
E até mesmo em cada livro que tento ler sem me distrair,
Estás lá.

Talvez seja o temporário momento do tempo que nos encontramos.
Esta ilusionista nata chamada juventude que insiste em nos fazer apaixonados.
Ou talvez seja real.
Talvez seja o que os humanos tolos chamariam de amor.
Queria ser um tolo

Essa sensação inevitável de indiferença com relação a outras pessoas
Que não sejam você, me faz duvidar daquilo que defendi firmemente
Durante minha vida até aqui.

Se houvéssemos nascido no século passado, eu diria que isso é normal.
Mas como não é o caso, acho que estou mal.

Mal por meu romantismo obsessivo e doentio que me faz levantar horas mais cedo que preciso.
Mal por ter medo de me aproximar demais de você e te assustar com meu amor.
Você não entende?!
Isso não é o que eu queria,
é apenas meu jeito estranho de demonstrar afeto.
Lembra-te,
Que por trás de cada sorriso que dou olhando em teus olhos, existe um pobre coração
De um poeta que se sente desiludido apenas pelo fato de ser ele quem está tentando.
Não espero que entenda,
Mas no mínimo espero que esperes por mim até me recuperar,
Pois estou doente.
Estou mal.
Mal por achar que mesmo com todo meu esforço, tudo isso será em vão.

Ajude-me, ou destrua-me.
Mas perceba que estou à beira do abismo esperando o único motivo de me manter vivo deixar de existir.

Suponhamos.

Pulo.
O vento gélido durante o caminho ao chão me atemoriza.
Este vento é frio...
Tão frio que chega a me lembrar as vezes que falei contigo mesmo com medo de afastá-la de mim.
Este caminho é longo...
Lembro-me do longo caminho que percorria (percorria, pois estou caindo) todos os dias bem cedo só para te ver por alguns minutos.
Este chão provavelmente vai me machucar...
Mas não mais que as vezes que fingiste que eu não estava lá.

Este temor...
Talvez seja a melhor parte deste pesadelo.
Afinal, é o que me faz perceber que preciso insistir em manter o equilíbrio nesse precipício.
Pois este medo é o medo de nunca mais te ver.

Este é o drama de um poeta.


Biografia:
Facebook: facebook.com/GabGusto

Este texto é administrado por: Gabriel Augusto Azevêdo da Silva
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