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A razão de eu continuar
O sétimo sentido
Wellison da Silva Ferreira de Souza

As vozes no porão sem luz part ²
O dia que ele foi para um lugar onde não houvesse amor e felicidade apenas tristeza e
solidão , “ As algemas da saudades”. Uma madrugada fria e gelada momentos atrás em um
delírio de cinco horas, o silêncio daquela casa foi fazendo lhe ter alucinações visuais, ele
olha para seu rosto no espelho coberto de sangue até senti o gosto de sangue em sua
boca, ele não entendi porque está segurando uma faca, está em colapso de surto tão alto
que não se lembra do que fez em momentos atrás, está na sala e resolvi ir se deitar para
descansar mas as vozes são tão perturbadora que não consegue ficar deitado se mexe
para todos os lados da cama sua mente já não está no seu controle ficou ali se agonizando
por três horas até que sua mente ficou exausta e fez que ele entrasse em um sono
profundo. Depois de quatro horas de sono ele acorda ouve vozes de seus familiares
principalmente a do seu irmão que é estranho ele deveria estar no trabalho já está hora, ele
levanta já deduzo que está acontecendo alguma coisa errada, vai até cozinha enche um
copo com água e toma, sua mãe está com semblante de que ficou a noite inteira no seu
quarto chorando, ele questiona o que está acontecendo e seu irmão não lhe deixar saí para
fumar seu cigarro tranca a porta e fica parado em frente dela, sua mãe faz uma ligação para
um parente, e ele simplesmente vai para seu quarto abre a janela e fuma seu cigarro e no
ato de cada trago ele pensa “ Vou ser internado tenho que fugir daqui “, ele já sabia que não
estava em boas condições que iria para um hospital psiquiátrico, amarra um cabo de rede
em uma tranca da porta e pensar se eu pular daqui vou me machucar muito o barulho que
faz no quarto faz que seu irmão peça para ele abrir a porta, e ele diz; “vocês não vão me
internar “, mesmo assim ele abre a porta de seu quarto seu irmão fala para ele ficar na sala
sobre aos olhos dele, sua mãe está conversando com uma vizinha que ele não tem tanta
afinidade, ficou sentado no sofá e ouço a voz de um tio meu também acho estranho, ao
mesmo tempo tenho consciência que vou pra um hospital psiquiátrico e também vou
passear de carro, estou tão fora de si que não consigo assimilar o que é real ou falso ou
verdadeiro ou mentira. Meu tio entra em casa e diz; que vou visitar meu pai, mas , é tão
cedo para ir lá fazer uma visita ele pensa, e responde dizendo assim ; tudo bem. E vão até
o estacionamento entro me no carro e vamos em direção a “ casa do meu pai”, no banco de
trás está sua mãe na frente seu tio e tia as travas da porta do carro estão trancadas, e aí
passar pela rua onde meu pai mora eu questionou, mãe meu pai mora ali?,porque já
passamos não estou entendendo, ela diz; vamos no trabalho dele. E as minutos foi
passando e seu destino iria mudar para sempre sua vida, um caminho sem volta às
lágrimas no seu rosto era inevitável seu riso congelado por uma expressão de dor, ele só
queria volta no passado quando era criança acordava sem nenhuma preocupação ao
decorrer do dia quando tudo era mais fácil, ele estava determinado a mudar de vida e
quando o destino aonde ele vai estar poderá pensar em outra jeito de viver sua vida, fez
uma promessa para si mesmo que será independente de como for a internação sairá de lá
com outra visão de ver o mundo e fazer diferente desta vez. Chegou no hospital psiquiátrico
ele já está em decadência surto psicótico não tem mais controle com seus pensamentos e
mente, ao descer do carro, saí correndo sem motivo nenhum já havia percebido que não
está em boas condições, eles vão até a recepção fazer triagem ao entrar na sala do
consultório ele sua mãe para ser analisado pela psiquiatra começa a bater sua cabeça na
parede não estava em sã consciência, sua mãe vai aos prantos ao ver ele naquele estado sem estar lúcido de qualquer coisa ao seu redor e fazendo. Os enfermeiros entra na sala
segura ele pelo braço com força para não fugir, eles estão com uma corda azul por
precaução, única coisa que ele faz e dizer algo sem sentido nenhum “ eu me rendo podem
me levar”, se fosse em outro momento até seria engraçado mas ele não tá mais no controle
de si mesmo. Os enfermeiros levam ele e dão uma injeção em cinco minutos já sinto meus
olhos fechar quero ficar acordado deito no leito meus olhos ficam cada vez mais pesado
não consigo abrir até que apago. Não sei dizer exatamente quanto dias fiquei deitado ali no
sono profundo, só sei que parente familiares foi visitá-lo e ele respondia em poucas
palavras, nunca tinha sentido isso querer me mexer e não consegui e única coisa que posso
fazer e dizer poucas palavras porque momentos depois eu entrava no sono profundo depois
somente ouvia vozes naquele quarto que só sabia quem estava lá por causa que me dizia.
Quando finalmente acordei sem tontura exausto com fome, abro os olhos estou numa sala
de vidros enormes, tem uma porta do lado esquerdo, e me perguntou o que estou fazendo
aqui? Colocou os pés no chão gelado, leio as placas no quarto “ Associação a saúde
mental”, naquele instante já sabia que estava em um hospital psiquiátrico e o choro é
inevitável, vou até a porta abro e é um banheiro, volto para o leito sendo lá olho pelo vidro
pessoas de jalecos brancos na recepção, ficou ali parado por bom momento até que um
enfermeiro percebe que acordei e entra no quarto, ele era negro não tá alto e um pouco fora
de forma seu cabelo trançado, e diz;
- Oi , você sabe onde está?
Eu estou pouco confuso ainda e faço uma pergunta para ele o que estou fazendo aqui? Ele
começou explicar o que havia ocorrido e detalhadamente disse:
- Você está aqui para cuidar de você, pode parecer um pouco assustador o que posso
dizer em seguida mas é a verdade, aqui hospital psiquiátrico que vamos tratar você
de um problema em sua mente, não usamos mas o termo manicômio e sim “
Associação a saúde mental”, você vai ficar com nós se recuperando até ficar bom
para volta a sua vida social, vai ter que tomar os medicamentos para ficar estável,
você quer tomar um banho? você tem visita, e já está quase na hora da sua refeição
das 6 que você irá fazer, vejo que está muito magro precisa comer você vai ter
acompanhamento com psicólogo psiquiatra e terapeutas nutricionista enfermeiros ao
decorrer da sua internação.
- Foi difícil para ele assimilar todas aquelas informações de uma vez só ainda não
tinha entendido porque estava lá achava que estava tudo bem com ele que não tinha
nenhum problema com sua saúde mental, mas ele perguntou quantos dias eu fiquei
aqui deitado? Ele o enfermeiro responde.
- Três dias.
Faço uma pausa respiro e única coisa que eu quero naquele momento é comer estou com
muita fome, minha mãe está do lado de fora do quarto, e o enfermeiro pede para ela entrar
diz para ela trazer roupas íntimas e produtos de higiene na próxima visita e faz que eu tire
meu tênis e os cadarços, fala que já volta com os produtos de higiene que o hospital
fornece, pergunta se ele consegue ficar de pé? Ele responde que não consegue ficar em pé
sem um apoio, e sua mãe diz que vai dar banho nele para, o enfermeiro saí do quarto e sua
mãe o abraça e diz: que vai ficar tudo bem, o seus movimentos estão lentos ainda estou no
efeito do remédio percebo que partes do meu corpo dói e estão marcadas com injeções de
agulhas, o enfermeiro entra no quarto com a toalha, escova de dente, creme dental,
sabonete líquido, shampoo, condicionador, tudo em recipientes de plástico, e entrega para mãe dele e diz que tem apoiadores no banheiro para ele se segurar, e vou até o banheiro
abro a porta é enorme em seguida tirou minhas roupas ficou apenas com uma peça íntima,
e tem um botão que toda vez que você aperta sai a água do chuveiro, vou tomando meu
banho com uma enorme dificuldade pois não tenho bastante equilíbrio ainda, e me
embrulho com a toalha, minha mãe fica olhando para mim, acho que ela lembrou de quando
era criança que tinha que dar banho em mim por um momento ela sorrio por ver que estava
disposto a me cuidar, ao saí do banheiro tinha uniforme azul, uma calça de moletom e
blusa i camisa todos os itens azul, colocou as roupas são confortáveis, e o enfermeiro entra
e diz que está na hora da minha refeição, não posso usar o meu relógio perguntou para
ele? Ele diz os itens que pode usar e os que não pode, quando abro a porta do quarto na
minha frente tem um outro quarto enorme com diversos leito e vejo muitas pessoas mas o
ambiente é muito pequeno sem luz do dia tudo trancados janelas e portas me sinto
trancafiado e oprimido, uma sensação horrível porque depois de eu comer eu vou até minha
sacada e fumo um cigarro e já imaginou que depois de uma refeição vou ter que ficar
naquele quarto frio sendo observado, a minha mãe me diz: que vai ir para casa para trazer
no próximo horário de visita , roupas e produtos higiênico, eu digo que tudo bem, me
despeço com abraço e um beijo no rosto, e o enfermeiro me levar para cozinha que fica não
tão distante do quarto que estou, olho turco ao meu redor, os calendários com data e ano
de outros tempos como de 2013 sendo que estamos em 2014, vou até cozinha que tem
uma mesa retangular grande branca as pessoas que também estão internadas sentar nas
cadeiras, cada rosto diferente dizendo coisas sem sentido fazendo coisas sem nenhum
sentido, ficou assustado com as expressões do rosto delas, e a refeição chega em um
recipiente de plástico com variedades de alimentos e de bebidas o suco, já penso que está
envenenado. O ambiente é frio as pessoas estranhas, ao me saciar vou em direção a meu
quarto e deito no leito, fico ali deitado naqueles lençóis brancos frios com um edredom
muito aconchegante e percebo que todos os pessoais vão também para seus leito depois
de uma refeição, não tem muito o que se fazer o lugar é muito pequeno, deitado em minha
cama as duas horas da tarde o enfermeiro entra no quarto e com um copo descartável com
água o outro copo menor aqueles de servi café e diz: você irá tomar esses medicamentos
diariamente como hoje você acordou em cima da hora vou lhe explicar os horários das
medições as oito da manhã as uma da tarde às três e as oito da noite , ao total dezoito
medicamentos. Eu não entendo do porque tenho que tomar remédio sendo que ainda não
sei o que tenho tudo está sendo bem reservado para me contar para eu não ter um colapso
de medo ao saber que desenvolvi uma doença mental, lembro me de que a primeira vez
que tomei aqueles medicamentos em momentos depois fiquei tão lesado e lento meu
raciocínio meus pensamentos não tão produtivo, fez que eu ficasse com muito sono, e deitei
depois de tomar aqueles monte de medicamentos e dormi. Quando abri os olhos e me
levantei saí do quarto fui até recepção que não ficava tão longe do quarto a cinco metros,
tinha uma planilha com nomes de pacientes e ali eu vi o meu nome tinha data de entrada
horários e especificações da minha doença, que foi um choque para eu naquele instante
quando eu li simplesmente eu não consegui me conter e chorei tinha um cadeira bem
confortável atras de mim e sentei i fui aos prantos. O que havia lido paciente Wellison sofre
de depressão profunda esquizofrenia, até então não sabia o que significava esquizofrenia
deduzir que era algo muito ruim, a minha rotina era assim, as oito da manhã acorda para
tomar o remédio e fica naquele quarto sendo observado sem fazer nada deitado sem ter
uma conversa com alguém somente quando alguém ia me visita, depois do almoço ficava no quarto novamente ouvindo coisas sentido algo que não consegui a explicar tinha
momentos que estavam tão forte que ia até a recepção dizer o que estava escutando e
sentindo perguntava se isso era normal mas ninguém explicava o que era porque estava
sendo observado, as três horas da tarde outra refeição um café da tarde e comia d voltava
para o quarto as seis da noite outra refeição alimentos sustentável e depois ficava andando
pra lá e pra cá em uma reta de quinze metros tudo trancado e fechado já não sabia quantos
dias estava naquela rotina em não ver uma luz e tomar aqueles medicamentos e ficar
naquele quarto e as pessoas estranhas não tinha um diálogo, não podia entra naquele
quarto enorme cheio de leito com outros pacientes era só cozinha olha a recepção e o
quarto e a última refeição e o medicamento o último era as oito da noite e momento depois
a última refeição um lanche com chá, e foi assim por um tempo que só fui saber quantos
dias estava fazendo aquela rotina perturbadora isolado triste sozinho deprimido e
trancafiado sem ver o sol ou sentir um aroma diferente que não seja o cheiro de hospital.
Foi em um dia que ele não sabe dizer qual do calendário seria e foi quando uma mulher
entrou no seu quarto e disse que eu ia ser transferido para outra ala eu fiquei sem entender
ela disse para me acompanhar ela até o lugar que dei o nome de “ Kitai uma palavra
japonesa em português é Esperança “.


Biografia:
Frases e Poemas
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