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roberta 8 novel hot
de paulo fog
paulo azambuja

Resumo:
bom

29



       Mercedes bebe os goles de café tendo Roberto ali a olha-la.
   - Você não mudou nada.
   - Pare Roberto, não quero enganos.
   - Quem está enganando?
   - Falsos sentimentos.
   - Mercedes, eu não sei o que passou nestes anos, mais você nunca saiu da minha mente.
   - Nosso tempo já...
   - Pare agora, ainda temos tempo para muitas coisas.
   - Bem, obrigado pelo café, acho melhor continuar na procura.
   - De quê?
   Roberto segura a mão de Mercedes.
   - Olhe Roberto ja não sou aquela jovem que viera do interior do país, criada no mato, passei por muitas coisas, tive minha filha.
   - Nossa filha.
   - Que seja, o caso é que fiquei sim feliz em te ver, porém vi que não mudou nada, continua sendo o playboy de antes.
   - Como assim Mercedes?
   - Você me agrediu Roberto, me atirou no chão lá no salão, não quis ouvir o que eu tinha para lhe dizer e ja foi me humilhando.
   - Eu estava com muita raiva, entenda.
   - Todos temos nossos maus momentos, eu também fiquei e estou chocada com o que aconteceu a sua neta.
   - Meu Deus, não imagina a gana que estou para arrebentar aquele muleke.
   - Esta vendo, esquece, ele é um sobrinho, afilhado, fez errado, sim, então faça ele pagar na justiça mais não o mate, por favor.
   - Ela não quer denuncia-lo.
   - Chega Roberto, veja só, você continua o mesmo.
   - Me perdoe Mercedes.
   - Olhe tenho que ir.
   - O que esta acontecendo?
   - Me deixe Roberto, deixe-me como você fez no passado.
   - Temos uma filha linda.
   - Sim nisso você tem toda razão, pode procura-la quando quiser eu ja falei de ti para ela.
   - Posso mesmo?
   - Sim, faça isso por favor.
   - Obrigado Mercedes, como sempre generosa e gentil.
   - Pegue o número.
   Mercedes entrega para ele o número do celular de Helana e se despede.
   - Quando nos veremos Mercedes?
   - Deixe o tempo ditar as regras como teve sempre o feito.
   - Não, por favor não, este tempo ja nos fez tanto sofrer.
   - Roberto preciso seguir meu rumo.
   - Vai deixar o salão?
   - Sim.
   - Onde vão morar, venham comigo para minha casa.
   - Adeus Roberto.
   Mercedes sai dali deixando Roberto a seguir com os olhos até ela lhe sumir das vistas.
   - Hermes.
   - Sim dr.
   - Descubra tudo que for sobre esta situação.
   - Sim dr.
   - Quero para ontem.
   - Pode deixar dr.
   Mercedes anda em imobiliárias e bares á procura de alguma indicação de moradia até parar em um bar onde uma mulher loira, já de idade lhe diz de um lugar num beco ali próximo.
   - Obrigado senhora.
   - Dalva, querida.
   - Obrigado Dalva, me chamo Mercedes.
   - Legal.
   Ela vai até o lugar, um cortiço com várias hedículas de 3 e 2 peças, somente 4 banheiros para todos ali, 5 tanques e 4 pias de lavar as louças no centro do terreno.
   - Quanto é o aluguel?
   - Como foi indicação de Dalva te faço por 300.
   - Trezentos?
   - Sim, primeiro mês aqui na minha mão na hora, só tenho aquela ali desocupada.
   - Eu fico.
   Mercedes paga a um homem negro, baixo, olhos grandes e cara de poucos amigos.
   - O nome do senhor é...
   - Me chamo Carlos.
   - Obrigado senhor Carlos.
   - Olhe não quero bagunças e tampouco brigas neste lugar.
   - Fique tranquilo não somos disso.
   - Somos?
   - Ah, sim, será eu e minha filha, um sobrinho também.
   - Três pessoas?
   - Na realidade duas, mais algo me diz que ele vai querer vir com a gente.
   - Bem, como disse não quero problemas.
   - Sim senhor. Mercedes estranha o modo como Carlos a olha.
   - Então...
   - Fique tranquilo, todos trabalhamos e não terá problemas com a gente.
   - Assim espero.
   O homem sai deixando a chave com ela, ao abrir a porta, um cheiro forte de urina e fezes, gatos escapam por uma janela quebrada que dá acesso aos fundos do terreno, marcas de velas coloridas no chão, alguns palavrões escritos nas paredes.
   - Meu pai nos proteja nesse lugar, santo Deus.
   Mercedes faz ali uma prece, sente algo leve rodear o lugar e assim termina de averiguar tudo ali.
   No salão Helana ali ouve tudo que sua mãe lhe diz.
   - Então o lugar é meio barra pesada?
   - Sim, mais faremos o possível para nos acostumarmos.
   - Claro mãe, a gente é forte, ja passamos por tantas.
   - Sim filha.
   - Quando a gente muda?
   - Amanhã.
   - Que bom, não vejo a hora de sair deste lugar.
   - Sim querida, finalmente vamos fechar mais um ciclo nessa vida.
   - E vamos ser felizes.
   - Sim querida.
   Helana abraça a mãe que sorri para ela.
   Tiago gosta de saber que elas vão mudar, porém fica triste em ter de ficar ali.
   - Ja sei, eu vou morar com vocês.
   - Mais Ti.
   - Esta decidido a não ser que vocês não queiram, mais eu quero ficar com vocês.
   - Você tem de ficar e cuidar do seu tio.
   - Por favor me deixe ir com vocês.
   Mercedes olha para o rapaz e não consegue, vai ter com Nestor.
   - Se ele quer, o que posso fazer.
   - Obrigado Nestor.
   - Só não esqueça, recomeço nunca é bom, o próprio nome ja o diz.
   - Eu sei.
   - Vocês bem que podem continuar aqui, eu tolero aquela sua malcriada de filha.
   - Pare Nestor, não aceito que trate assim Helana, nós demos nosso sangue para ti.
   - Foi pouco.
   - Olhe Nestor, vou relevar tudo que diz, você ficará bem aqui?
   - Sim, porém como vão levar meu sobrinho, as cooisas mudam.
   - Como assim Nestor?
   - Terão de Trabalhar aqui por uns 6 meses.
   - Você ja tinha isso em mente, seu velho esperto.
   - Oras sou filho do comércio.
   - Tudo bem Nestor a gente trabalha, mais terá de nos pagar.
   Após quase uma hora de discussão eles chegam a um acordo e Mercedes aceita a proposta de Nestor.
   - Mais mãe já estamos indo para não ter mais que ve-lo.
   - Não podemos deixa-lo na mão.
   - Tá certo, ele vai pagar bem?
   - Nos dará 2 salários e parte dos salgados será nosso.
   - Não é tão ruim assim.
   - Filha temos aceitar, afinal seremos 3 e não podemos recusar trabalho.
   - Sim mãe, o Ti, esta meio confuso ainda.
   - Pois é, mais ele virá e a gente vê o que faremos.
   - Certo mãe.
   Roberta ja esta pronta para ir a Rave com Murilo, diz ao vô que vai passar a noite e o dia na companhia de Jenifer que vai visitar uns tios em Machado SP.
   - Tudo bem.
   - Obrigado vô.
   Assim que ela sai, ele chama hermes por celular, logo o motorista entra.
   - Fique de olho com certeza ela esta conhecendo um outro cara.
   - Dr.
   - É minha neta, mais já é mulher, esqueceu.
   - Mas.
   - Me informe, daí decidirei o que fazer.
   - Tudo bem.
   Hermes sai, Roberta já o espera frente a mansão.
   - Para onde senhorita?
   - Para a casa de jenifer.
   - Sim.
   - Hermes.
   - Sim senhorita.
   - Por favor não conte a meu avô.
   - O quê patroa?
   - Vou ver um rapaz.
   - Patroa.
   - Hermes, o rapaz é legal, trabalhador, não me causara mal.
   - Quem sabe senhorita.
   - Hermes.
   - Tudo bem.
   Ela entra no veiculo que sai, mais ela sabe que hermes é extremamente fiel a seu avô e com certeza contará para ele e ainda lhe prestará apoio se for preciso.
   A Rave esta bem agitada, muita gente bonita, bebidas, músicas altas, Jenifer se perde na pista com Jonas que acabou indo para fazer companhia a moça, pelo jeito se deram muito bem.
   Roberta sempre em grude com Murilo e logo beijos e amassos ali, ela de certa estranha o fato dos rapazes não fazerem a famosa fuga para drogas, somente bebem muito.
   - Você é bem forte para bebidas?
   - Sim, eu e o Jonas somos meio que acostumados com bebidas.
   - Nossa.
   - Os pais da gente sempre tiveram bebidas de fácil acesso, como vivem sempre fora de casa, a gente fazia nossa festinha entende?
   - Deveria ser bem legal.
   - E era. Risos.
   Jenifer vem a eles com Jonas tragando cigarro, Murilo não gosta daquilo e joga o cigarro do irmão no chão.
   - Qual é seu louco.
   - Eu é que pergunto, quer terminar igual ao nosso vô, babaca.
   O rapaz baixa a cabeça e sai, Jenifer olha para eles e sorri seguindo Jonas.
   - Por que disso Murilo?
   - Nosso vô, morreu há 3 anos, câncer no pulmão.
   - Me desculpe.
   - Ele e eu acompanhamos tudo, ele sabe muito bem como foi barra pra gente.
   - Imagino.
   - É horrível, ver o cara mais legal deste mundo ali se definhando.
   - Cara, vocês passaram por uma hein.
   - É a vida ás vezes nos ensina, aprende os conscientes..
   Roberta olha o rapaz ali contido em sentimento, silencioso, o abraça e logo eles se beijam com eternos namorados.
   - Te amo Roberta.
   - Muito cedo.
   - Pra quê?
   - Para expormos nossos sentimentos, somente curte.
   - Curtir?
   - Claro, somos jovens, somos assim, vivos.
   - Você é bem louquinha.
   - Obrigado.
   - Nossa você é um doce.
   - E você, super gata.
   Jenifer abraça mais forte o garoto que corresponde.


   20183105..................................








                   30



        Roberta ali tirando a roupa de Murilo dentro do carro dos pais dele, o rapaz, respiração lenta.
   - Roberta.
   - O que foi, você não quer?
   - É o que eu mais quero.
   - Então pronto, só curte.
   - Você é bem sexy.
   - Você é um gato.
   Logo o rapaz aos beijos, mordidas a despe e ela sente as estocadas do rapaz que a trata com extremo carinho, cuidados, ela até sente um leve romantismo porém o que tem em seu íntimo é um vazio repleto e ali lágrimas rolam de seus olhos enquanto Murilo em sua pouca experiência imagina ter atingido o ápice dela.
   A doce ilusão de um falso amor é consumado.
   Ela termina de abotoar sua blusa, Murilo toma um refri em lata, enquanto acaricia a face de sua querida.
   - Nossa você é ótima, tão linda, tão macia.
   - Você é um fofo.
   - E agora a gente...
   - Continua no mesmo, não se iluda, sou a mesma.
   - Te amo.
   - Por favor Murilo, a gente só tá ficando.
   Jonas vem até o carro junto de Jenifer que também tivera um momento de intimidade com o rapaz que devido as circunstâncias terminou rápido a sua performance com a dama, fazendo ela ter de dar o findo em si própria.
   - Vamos gente.
   - Sim.
   Roberta olha para o casal, Jenifer segura a mão de Jonas que brilha os olhos de felicidade a sua gatinha.
   - Vocês estão juntos mesmo?
   - Sim. Jonas responde alegrissimo.
   - Agora somos namorados.
   Murilo fica alegre ao ouvir aquilo e deseja felicidades ao casal, Jenifer pergunta sobre eles e Roberta diz.
   - Nós estamos e continuarem só ficando não é Murilo?
   - Sim, meu bem.
   - Pronto, vamos seguir.
   - Mais logo deixaremos sério nosso relacionamento.
   - Não, por favor Murilo não decida por alguém que ainda não quis.
   Tiago ajuda Mercedes e Helana carregando as cooisas para o caminhão que Nestor arranjou para fazer a mudança deles.
   - Tem certeza, não quer ficar sobrinho?
   - Não tio, mais nos veremos todas as noites.
   - Com certeza filho.
   Helana vai até frente ao homem.
   - Bem de minha parte, pode ficar tranquilo, não tenho vontade de voltar para este lugar.
   - Sua mãe não lhe disse, terão de continuar a trabalhar aqui.
   - Sim, mais eu já disse que não faço parte desse acordo.
   - Tudo bem, melhor assim, pior é ter você com essa cara em raiva, vai espantar todos so clientes da casa.
   - Tchau.
   Mercedes vem até ele.
   - Nestor desculpe ela, sabe como é, quanto ao carro da mudança depois a gente...
   - Fique tranquila, é presente meu, pronto.
   - Obrigado Nestor.
   - Olhe tivemos péssimos momentos, mais também tivemos bons.
   - Nunca vou esquecer o que você fez por mim, jamais.
   - Pare com isso, ainda nos veremos por muito tempo.
   - Vai ficar bem?
   - Fique tranquila, já estou arrumando alguém.
   - Nestor, juizo hein.
   - Isso nunca, tenho que continuar assim. Risos.
   Mercedes abraça e beija o homem na face que enche os olhos.
   Helana olha a cena e sente um toque no peito, afinal aquele homem a cuidou e deu a ela tudo que tem até ali, estudos, alimentos, roupas, enfim, além disso ele nunca levantou a mão para ela, olha que Helana fora uma daquelas.
   - Vem aqui, seu velho bobo, eu também gosto de você.
   Nestor chora, Helana também, Tiago e Mercedes junta-se ao homem abraço coletivo.
   A chegada ao beco traz a realidade, uma nova fase, Mercedes cumprimenta as pessoas ali, várias crianças saem das casas, pés no chão, algumas moças saem com make fortes, roupas curtas e decotadas, olhando para Tiago com certo foque sensual.
   - Pelo jeito vai se dar bem aqui hein Tiago.
   - Por que diz isso Helana?
   - Olha só como as moças daqui te olham. Logo aparecem os rapazes, roupas largas, calças a cair, cordões de efeito dourado, Helana disfarça o olhar e segue junto da mãe.
   - Mãe.
   - O que foi?
   - Eu não vou ficar aqui sozinha, jamais.
   - Nem eu iria deixar né filha.
   - Ainda bem.
   - Teremos de arrumar algo para ti, enquanto estamos no salão.
   - Sim, por enquanto eu vou junto e fico a cuidar das roupas do velho.
   - Tudo bem, se ele deixar.
   - Tá.
   Tudo no lugar e eles vão até o bar de Dalva, após as apresentações, Mercedes toma cerveja, Tiago e Helana ficam no refri.
   - Sobre o trampo para a sua filha, tente no Hiper atacado da rua de cima.
   - Será que terei sorte?
   - Mandaram algumas moças embora, furto, com certeza eles a contratarão.
   - Meu Deus.
   - Mulher aqui é o mais acontece, oriente a sua filha para não ficar de papo com aqueles caras lá do beco.
   - Isso eu fico tranquila, minha filha é bem ajuizada.
   - Que bom. A mulher olha para Helana e isso não a deixa confortável.
   Roberto termina uma reunião com novos compradores, Hermes espera a saída destes para entrar.
   - Diga.
   - Aqui esta.
   Ele pega da mão do motorista o dossiê sobre a situação atual de todos do salão.
   Ao virar as folhas, seus olhos se tornam cada vez mais atentos.
   - A situação do lugar esta péssima.
   - Sim dr.
   - Hermes.
   - Sim.
   - Apronte o carro vamos visitar Nestor.
   - Sim dr.

   - O que faz aqui? Nestor não trata bem os homens que passam para dentro do salão.
   - Olá Nestor.
   - Ja te perguntei, o que quer, sua namorada se mudou.
   - Mudou, de certa forma eu ja suponha isso.
   - Por que?
   - Nestor, não somos amigos mais de certa naquele tempo você já era um tanto distante de emoção.
   - O que quer dizer Roberto?
   - Ela sabe, contou para ela que ficava a cuida-la enquanto ela trabalhava para a gente na mansão?
   - Não sei nada disso vocês esta alem de velho, louco.
   - Nestor você sempre nutriu um amor por Mercedes e o teve.
   - Olhe Roberto, quer a verdade pois vou lhe dizer, na verdade quem sempre eu quis que me olhasse nunca me olhou.
   - Como assim?
   - Fale logo de uma vez, o que quer aqui?
   - Estou á par da situação de seu comércio.
   - Agora deu de ficar investigando a vida dos outros.
   - Sim.
   - Vá embora.
   - Temos de conversar, ja te disse, tenho uma proposta para ti.
   - Por favor Roberto, vá embora não stou em meus melhores dias.
   - Vamos um acordo.
   - Que acordo?
   Roberto senta ali e convida a Nestor que faça o mesmo ele o atende.
   - Te livro da sua dívida e você poderá até dar um novo visual neste seu salão.
   - Por que disso?
   - Em troca me deixará Mercedes só para mim.
   - Ela já está livre, sempre esteve não entende, se ela não te procurou teve seus critérios.
   - Entendo. Roberto tira um bloco do paletó e neste anota um valor entrega para o velho.
   - Acho que esse capital dá para você revitalizar o lugar.
   - Por que esta fazendo isso?
   - Só a deixe, não quero mais ter que dividi-la.
   - Sabe que ela ainda continua a trabalhar aqui?
   - Quanto a isso não tem problemas, até por que se você a demitir ela ficará distante e ainda pode até desconfiar devido as mudanças que fará.
   - Mudanças?
   - Sim.
   - Não vai me fazer de seu empregado, escute bem Roberto não sou seu empregado.
   - Pare Nestor, isso somente é um acordo de homens adultos civilizados.
   - E sua filha?
   - Ja lhe disse, isso eu cuido.
   - Por mim, tudo bem.
   - Então estamos em acordo.
   - Sim.
   Roberto cumprimenta Nestor finalizando até sua ida, Nestor ali sozinho fica a pensar, logo seu celular toca, ele atende, um de seus fornecedores liga lhe diz que a dívida fora paga, após outros toques e mensagens e assim em poucos minutos, ele se vê livre das contas que o perseguia.
   Ivan desce para a sala, onde um de seus seguranças o aguarda.
   - O que foi, espero que seja algo sério, por que posso demitir gente.
   - Por favor, me desculpe mais precisa ver isso.
   O homem lhe passa um tablet e Ivan roda ali até que joga o aparelho no sofá.
   - Como assim, de uma hora para outra.
   - Ainda não sabemos, mais já enviamos alguém.
   - Eu quero respostas. Ivan vira o sofá em um só golpe logo outro cara entra ali.
   - Sr. O homem lhe passa um celular e ivan fala neste por um tempo depois desliga.
   - Vamos fazer uma visita para aquele velho.
   - Sim sr.
   

   Mercedes chega do mercado junto de Helana, Tiago sai do quarto onde ficara para as duas ali, onde seria a sala, ficou para ele dormir.
   - Aconteceu algo?
   - Sei lá de repente, me deu uma dor de cabeça.
   - Quer remédio?
   - Isso, fui no quarto de vocês ver se encontrava algum da tia.
   Mercedes mexe em sua bolsa, Helana vai pegar água para ele, Tiago desmaia.
   - Mãe.
   Mercedes segura o rapaz ali no chão, impedindo que ele bata a cabeça no chão.
   - Corre Helana, chame uma ambulância.
   - Sim mãe.
   Nestor ali no quarto termina de dobrar a roupa de cama, ouve passos e ao olhar para trás, Ivan e dois seguranças ali.
   - O que foi Ivan?
   - Soube que pagou suas dívidas.
   - Sim.
   - Quem, como?
   - Seu amigo, Roberto.
   - Suspeitei.
   - Agora me deixe em paz, não quero mais contato com a gente de sua espécie.
   - Não é bem assim, temos um contrato.
   - Que ja fora cancelado.
   - Quem disse?
   - Olhe Ivan, agora eu trabalho para o Roberto, entendeu ja disse a ele sobre os contratos, ja foi acionado os advogados, se prestar a atenção sua ou nossa dívida como diz fora quitada agora nada mais tenho com você.
   - E a Mercedes?
   - O que tem ela?
   - O que ela vai achar quando saber que o homem que lhe estendeu a mão foi o mesmo que orientou o velho a despeja-la.
   - Não faria isso.
   - Será, acho que você esta se sentindo muito feliz agora.
   - Por favor Ivan.
   - Acho que devo contar para ela.
   - Quer saber, já me cansei de tudo, vá em frente, conte tudo.
   - O que diz?
   - Isso, conte, assim fico com a minha consciência limpa, também direi a ela que você me orientou a isso.
   - Velho insignificante. Ivan levanta a mão para atacar o homem, toca o celular de Nestor ele atende.
   - O quê, quando, estou indo. Ele desliga e corre para o armário de roupas, veste um casaco.
   - O que foi velho, não terminei.
   - Vamos.
   - Onde?
   - Me leve ao hospital, Tiago passou mal.
   - O quê?
   - Vamos logo, lá você aproveita e conta tudo para elas.
   - Vamos.
   Nestor segue aflito junto a eles no carro, o homem em nervoso, no estacionamento do hospital descem, Nestor corre até a recepção fala com a atendente que lhe orienta para a enfermaria.
   Ali Nestor vê Ti a tomar soro, Mercedes a segurar a mão do rapaz, Helana sentada numa cadeira do corredor não esconde as lágrimas que descem em seu rosto.
   - O que houve, o que ele tem?
   Mercedes deixa o rapaz ali adormecido e segue com Nestor para o corredor.
   - O dr disse que o Tiago pode ter ficado com uma mancha no cérebro.
   - Como?
   - Sim, logo irão busca-lo para fazer uns exames.
   - Ivan surge ali, Mercedes ao ve-lo começa a agredir ao homem ali.
   - Por sua culpa Ivan, sua, o rapaz pode morrer, morrer, entende, você e seu orgulho, essa vontade desenfreada em vingar-se de Roberto, olha só o que deu.


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gosto de escrever
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