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A história do bigode e da barba
Sofia Amari

Fotografo o teu bigode e a tua barba, são aqueles pelos cheios de manhas que dizes que me pertencem, pergunto-te: “para que os quero?” “Para te mascarares e seres uma personagem rufia ou poderosa politicamente” Fotografo-os de todas as perspectivas: sangue real, serralheiro de ferro e lavadeira. Ao rei peço a coroa para coroar a vida, ao serralheiro peço algo para a minha teimosa anemia e à lavadeira peço-lhe que ponha a roupa a voar para o mundo todo dançar. Como te ficam a matar esses dois bocados de pelo na cara que ainda não parou de sorri, animam o moreno da tua pele que na praia esquece-se do protector solar. Estou farta de me zangar contigo por não teres esse cuidado, a pele até envelhece mais depressa, dizes: “quanto mais velho parecer melhor pois mais sabedoria pensam as pessoas que eu possuo. Sei o nome do teu barbeiro, sr. Adalberto, mas não sei onde fica, quando lá vais sais muito cedo de casa o que me leva a pensar que o teu barbeiro é no Além-mar. Dizes que tem muitos clientes, deve ser extraordinário, pelo que observo o teu bigode e a tua barba vêm de lá muito bem acertados, pena que o sr. Adalberto não te acerte também a cabeça. Vá ri-te. ah, ah, ah.


Biografia:
Num mundo melhor todos os despertadores do mundo riam baixinho enquanto faziam cócegas uns aos outros, riam e já se tinham esquecido de avisar os humanos para as atrocidades deles pois os humanos tinham ficado amigos uns dos outros, tinham-se finalmente pacificado.
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