Elaine Costa
Um sábio observava ao longe, a marquise em construção
Ponderou sensatamente: Quanto vale uma vida?
Daquele que a construía, e do outro que abrigaria
Cem milhões cem mil ou dez? Ouro prata, ou papéis?
Será apenas papelão,estendido pelo chão?
Um ser uma criatura, da qual pela assinatura.
Distingue-se dos cartéis!
Quanto vale uma vida, O que pagarás por ela?
Fortunas, se estrela, das que aquecem o capital.
Nada oferta-se por indigente, que se aquece com jornal.
O sábio concluiu: Vale muito! , vale nada!
O preço de um resgate, ou lançado em uma vala.
Nome de nobre herdeiro, filho sem teto aventureiro!
Descobrem-se na marquise, duas vidas distintas,
Uma passará dos sessenta, outra não irá aos trinta!
|
Biografia: Escrevo desde 8 anos de idade.Embora não lembre por completo o poema, mas a primeira criação dizia sobre "A casinha da favela, não tem portas nem janela"... Ao ver o espanto e admiração de minha professora Marina, na segunda série primária, fiquei motivada a dar asas à imaginação. A boa noticia é que nunca mais consegui parar. Hoje Graduada em psicologa clinica, cantora e compositora. Escrevo peças, jograis para jovens, crianças e adultos. Projeto escrever livros, tendo já em andamento três obras de ficção. |