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O peso da herança
Conversa (des)afinada.
Alexandru Solomon

Resumo:
Vale lembrar que um crítico não se situa acima do bem e do mal, (...), seja ele “acadêmico inovador”, ou autor de “uma tentativa menor de reescrever a história”.

Numa nota lacônica, nossa presidente nega com veemência ter recebido uma herança pesada. Afirma tratar-se de uma herança bendita. Há herdeiros indulgentes, assim como há herdeiros ingratos, por vezes dentro da mesma agremiação partidária. É muito fácil listar episódios em que o governo adotou linhas de conduta discutíveis, bem como outras verdades incômodas, sem merecer, por essa observação, o rótulo de ressentido. Fácil, mas aparentemente isso não passa de um exercício estéril. A postura oficial consiste em “denunciar”, através de porta-vozes de plantão uma tentativa de golpe, de “destruição” do PT, tudo temperado com considerações endossadas por militantes indignados com a “torpeza das elites reacionárias”. Da mesma forma que não faz sentido negar méritos de diversas ações deste governo e do que o antecedeu, sem tornar-se eco de sua propaganda, o ato de endeusar o grande guia, omitindo erros cometidos por ele, a seu mando, ou seguindo sua orientação representa a tentativa de criar uma versão que não resistirá à apreciação objetiva da História. Vale lembrar que um crítico não se situa acima do bem e do mal, ao expressar suas opiniões, seja ele “acadêmico inovador”, ou autor de “uma tentativa menor de reescrever a história”. “É importante” – sustentava Baltasar Gracián, alguns séculos atrás – “discernir o homem que dá palavras daquele que dá efeitos”. Querer quebrar os espelhos do reino não tornará o príncipe mais fotogênico.


Biografia:
Alexandru Solomon nasceu em Bucareste (1943), mas vive no Brasil desde os 17 anos. Ao lado de uma sólida carreira empresarial, de uns tempos para cá passou a se dedicar a uma nova paixão: a literatura. Através da sua escrita nunca deixa o leitor indiferente. Autor de ´Almanaque Anacrônico`, ´Versos Anacrônicos`, ´Apetite Famélico`, ´Mãos Outonais`, ´Sessão da Tarde`, ´Desespero Provisório` , ´Não basta sonhar`, ´Um Triângulo de Bermudas`, ´O Desmonte de Vênus`, ´Bucareste` (contos e crônicas) e ´Plataforma G`, além de vários prêmios nacionais e internacionais por sua escrita. http://blogdoalexandrusolomon.blog.terra.com.br

Este texto é administrado por: Celso Fernandes
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