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Indústria cultural X Taylorismo
Alexandre Denardi

Resumo:
Minha opiniões a estes dois assuntos se confrontando de frente.

Indústria cultural X Taylorismo


     Querendo ou não vivemos em um planeta repleto de bens de consumo, o ativismo presente no nosso dia a dia é maior que em qualquer outra época na história, e ao mesmo tempo a produção de propagandas aumenta a cada instante em uma frequência desenfreada visando o lucro e ao crescimento de poucos, e ainda não temos algo que se consiga comparar com todo esse esquema elaborado que se faz cada vez mais forte na população, mas podemos analisá-lo de formas diferentes.
                              Em um primeiro momento podemos olhar o lado econômico, começando com as revoluções industriais, onde visam a máxima produção de itens industrializados, um exemplo desse pensamento é taylorismo. Taylor criou uma organização trabalhista onde visava a máxima produção rendendo com o mínimo de esforço e tempo, ele tenta retirar o movimento de máquinas e de funcionários, assim o produto é feito com mais praticidade. Para alcançar os resultado previstos foram criadas as propagandas, uma forma de empresas anunciarem seus produtos aos consumidores, para que eles comprem o produto de forma automática, evitando a fadiga de pesquisar sobre o produto.

Já em uma visão mais recente, vinda de escola de frankfurt, Adorno e Horkheimer falam sobre a indústria cultural, mais específico sobre a propaganda. Eles afirmam que a propaganda não deixa o indivíduo raciocinar sobre a arte, mas ligam a música ou imagem a determinado produto, pois as fábricas toma posse dos dons de pessoas e os transforma em um meio para chamar mais compradores para seus produtos, exemplo, se um caminhão de gás de cozinha começa a utilizar a nona sinfonia de Beethoven para a sua propaganda quando passa na rua, toda a vez que uma dona de casa ouvir a música ela vai lembrar de comprar o produto e não de como o autor fez uma sinfonia sendo que ele já estava surdo.
     E é nesse ponto que pecamos, nossa sociedade está utilizando coisas produzidas para o pensamento e raciocínio da população na indústria, ela transforma a arte em um meio de popularização do seu produto, onde deixa a pessoas hipnotizadas em um julgamento que onde devem comprar e comprar cada vez mais deixando menos espaço para a opinião das pessoas sobre o lugar onde ela vive todos os dias. Devemos rever o nosso jeito de comprar para não colaborarmos mais com essa realidade opressora e sim ajudar a arte e suas peculiaridades.



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