Diante deste versículo saído da boca do próprio Jesus, o que falar a respeito da vida? É, sem sombra de dúvidas, o maior de todos os dons; a maior de todas as graças; o maior de todos os presentes. Sabe por quê? É o dom por excelência. Para a vida apontam todos os outros dons de Deus – inclusive o Espírito Santo.
Quando Jesus diz: “Eu vim para que TODOS tenham vida”, entenda-se TODOS - como TODOS: sem exceção. Não há necessidade de clareza maior na afirmativa do Senhor. Não entende quem não quer, ou quem carrega a pretensão de querer mudar a palavra utilizada pelo Mestre.
Ora, se a vida é a graça maior, o que seria o ABORTO? O que é o ABORTO, senão a maior de todas as desgraças? Trata-se da negação da vida; e a cultura de morte jamais poderá sobrepujá-la, porquanto a morte foi vencida na cruz e no túmulo vazio.
“Eu vim para que TODOS tenham vida”, inclui também embriões e fetos gerados em atos de estupro. São primícias de vida humana, queridos e amados por Deus, como eu e você. E ninguém tem o direito de violentá-los, assassiná-los, porque o dom é maior do que o ato. O estupro é um ato intrinsecamente mau, porém é gerador de vida. O ABORTO é crime hediondo que brada aos céus, em virtude de constituir-se no mais macabro louvor da morte.
A vida humana é sagrada. E Jesus veio não para que tivéssemos morte, mas vida em abundância, em plenitude. Cristão que é cristão não pode se arvorar em defesa do aborto, sob pena de tornar-se cúmplice do crime, ou seja: criminoso também.
A Igreja – voz de Jesus na terra – não pode ser ouvida apenas como voz que ANUNCIA, mas deve ser também acolhida pelo nosso coração como voz que DENUNCIA os erros. Mesmo que doa, que machuque, a voz da Igreja é a voz do Senhor. E você só poderá seguir o pastor se ouvir e acolher a sua voz; do contrário, você estará fora do redil.
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