Gás, buracos e explosões
A Nasa (Agência Espacial dos EUA) adiou, dia 11 deste mês, o lançamento do Discovery, horas antes da viagem. Um vazamento de gás poderia provocar explosão, morte de cientistas e técnicos (bem protegidos), além de prejuízos financeiros.
Dois dias depois, quem passou pelo Vianelo, Jundiaí (SP), sentiu o cheiro da morte. Um trator rompeu um encanamento de plástico da Comgás numa obra da Fumas na rua Pirapora. Os bombeiros disseram que havia risco de explosão.
A Comgás esburacou a cidade, colocou tubos em tudo que é avenida e deixou buracos mal tapados. O gás natural vindo da Bolívia – que o Brasil pagou e paga, desde a extração – subiu de preço e está sumindo. O “companheiro” de Lula, Evo Morales, não cumpriu acordos, tomou uma refinaria e ameaçou parar de vender o gás. Motoristas, mecânicos e empresários brasileiros, mais uma vez, ficam no prejuízo.
Lembram do Osasco Plaza que explodiu num vazamento de gás, matando 42 pessoas e ferindo 472, no Dia dos Namorados de 96. Em dezembro de 2008, dez ficaram feridos numa explosão provocada por gás na região do Grajaú, São Paulo. Em fevereiro, vazamento de gás provocou a explosão de três tampas de bueiro, no Cambuci. A Comgás informou que este acidente foi provocado por uma árvore!
A comunidade jundiaiense, o prefeito, vereadores, promotores de justiça e formadores de opinião poderiam questionar a Comgás, para que se evite acidentes, tumultos e para se aperfeiçoar a segurança.
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