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DiÁLOGo De Um LoUcO |
Leonardo de Souza Dutra |
DiÁLOGo De Um LoUcO
É, ontem quando eu era apito
Eu mesmo me soprava
Inflava, inflava - fla, fal, fal
Descobri algo diferente
Quando eu assopro ou apito
Eles se calam.
- Quem?
- Eu e o apito.
E agora sou uma lata
Não uma lata, mas uma lata
Ou melhor A LATA DE LIXO.
Poderia ser melhor, A LATA DE LUXO DE LIXO.
Pensando bem não daria certo.
- Por quê?
- Quem jogaria lixo numa lata de luxo de lixo.
Tenho razão de não querer ser lata
Ah!!! já serei um vidrinho
De cachete como diria a vó.
Que tal um vidro de veneno, com um nome bem GRANDE
V-E-N-E-N-O
Vou me abrir pra saber que gosto tenho
Meu Deus, é veneno venenoso
Não dá mais para dialogar
Acabo de me matar
ENVENENADO...
Leonardo Dutra
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Biografia: Sou poeta, escritor, professor da Faculdade Escritor Osman da Costa Lins - FACOL, Servidor Público Federal da FIOCRUZ, Bacharel em Ciências Jurídicas, Auditor, Especialista em Gestão Pública Municipal - UFRPE. Amante da vida nascido da constelação zodiacal de aquários, natural da terra do frevo e do maracatú, Recife - Pernambuco. Mas quem sou eu? Sou os livros que li, Sou os momentos que vivi, Sou a infância vivida, e a vida repartida entre o desejo de ser e permanecer, Sou os amigos conquistados e os beijos roubados de sonhos que já sonhou, Sou a lágrima chorada, sou a tapa da cara que o outro lado virou, Sou da pedra que apedreja a morte que não enseja a dura sombra da dor. Sou o teu riso que belo afaga a face Da tua cara, quando da mão que acalenta amor. Sou o amor que dei, e os amores que não sei, As viagens que em grandes rios naveguei. Sou assim a vida que vaga. Na busca de tua vida para poder viver no mais o teu amor. Sou eu... Leonardo Dutra |
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