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QUIABO
Aderlan Gonçalves Almeida

Ao sabor da culinária, eis o quiabo.
Do belo, do formoso aporte cultural africano.
Quiabo que se abre ao novo
Que se adentra a um outro prato
Que não perde a viscosidade
Que não perde a essência

Quiabo que faz a Bahia um tabuleiro de acarajé
A Bahia é um tabuleiro de acarajé.
O acarajé baiano é uma mistura de cores e valores
É um símbolo, é um mapa dos deleites.

Quiabo é do quimbundo
Quiabo é o ser belo baiano
Formoso na formação lingüística e cultural
Quiabo é beleza, bondade do bantu.

O quiabo foi trazido da kutanda kimbundu
Para a quitanda brasileira
E é na CASAGRANDE/ SENZALA
Que vira papa de neném
Machucado não virou muxoxo (sapato-do-diabo)
Virou farofa – mistura do dendê africano
Com a farinha da mandioca, indígena.

O quiabo africano sentiu
O sabor amargo do jiló português
E foi capanga carregada entre o sovaco
A sentir a catinga européia
Eis o grito do aflito:
Ó, português escravista!
Veste-te com tanga africana
Para cobrir-te a nudez




Biografia:
Sou Aderlan Gonçalves Almeida, nascido a 17 de maio de 1980, filho de João Teixeira Almeida e RAulinda Gonçalves Almeida. Casado com Rosely Barbosa Basto Almeida e pai de Rebeca Barbosa Almeida. Estou cursadno o 6º semestre do curso de Letras Vernáculas - UNEB - CAmMPUS XVI. Sou Presbítero na Igreja Assembléia de Deus na cidade de Lapão e também professor de Língua Portuguesa no Colégio Antonio Marculino em Aguada Nova
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Poesias Uma carta a Gonçalves Dias Aderlan Gonçalves Almeida

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