É o lema da família Castro. Numerosa e grande como tantas outras. Uma família feliz, muito conhecida infelizmente, mas levamos na nossa e os outro são os outros. A minha mãe Beatriz Castro, estilista, conhecida internacionalmente pelas suas famosas linhas de roupa e meu pai de seu nome José Vieira de Castro, engenheiro civil. Filha única, estudava num colégio privado e com todas mordomias a que tinha direito.
A vida não pára, anda sempre de bem a mal, até que um dia a nossa família foi envolvida numa dessas inesperadas tralhas da vida. Ligaram-nos para casa, era do hospital. O meu pai acabará de ter um acidente de trabalho e estava em coma. Foi como uma bomba, aquele vazio, aquele aperto que dói como se de repente fizessem do meu coração uma peça de roupa a torcer naquelas mãos fortes e ásperas do destino. Dias mais tarde, aquele coraçãozinho deixara de bater. O meu pai acaba de falecer. Aquela luta pela dor, o preto passou a fazer parte das nossas vidas. Foi uma tragédia, no dia seguinte a notícia era a 1ª página de todos os jornais e revistas, os jornalistas não nos largavam um segundo que fosse.
Os dias foram passando e o desejo de sair de casa era casa vez menos. A minha mãe nem saí do quarto i mal come. Custava-me vê-la ali a sofrer com as revistas na mão, nunca contam a verdade, gostam sempre de dar um toque escandaloso, enfim é o mundo em que vivemos...!
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comecei a escrever, mas não me tem dado entusiasmo para a acabar... e se por acaso gostas.te do que leste, dá a tua opinião, como gostarias que se desenrolasse a história e quem sabe até o fim! Gostaria que partilhasses comigo...!
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