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Nunca tive mãe
Július Sonsoriet

Nascido da razão, a mais cruel e absurda,
Nascido na solidão, que me acompanha sem bondade,
Aliás, falta de bondade vem de meus antecessores!
Aos quais me recuso a chamar de pais!
O espanto em relação ao assunto não deveria ser comum,
Já que o ser humano, pobre de alma e espírito como é,
Não consegue ter por outra pessoa algo melhor do que pena.
Sentimento transmitido pela minha criadora.
Porém não a culpo!
Uma pobre negra como ela não tem mais nada a oferecer.
Nós não temos mais nada a oferecer, que não seja por algo em troca.
Sempre esperamos uma recompensa,
Por tudo aquilo que damos sem pedir.
E até quando fazemos uma “boa ação”,
Esperamos ir para céu, desfrutar da paz tão desejada.
Mãe...
Deveria ser um poço profundo de amor.
No entanto é uma conseqüência, um acidente sexual assim como seus filhos.
É incrível como conseguimos transformar uma coisa boa como o nascimento,
Em uma razão para tristeza e preocupações.
Típico da sociedade!
Nunca tive mãe, porque ela nunca me teve.


Este texto é administrado por: Ícaro Ribeiro Mendonça
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