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Minha vida, minha janela
Flora Augusta

Houve um tempo em que minha janela se abria
Para um lindo jardim, com flores e árvores de todos os tipos,
E nelas eu repousava,
E assim foi minha infância.

Houve um tempo em que minha janela se abria
Para um mundo mediano, onde acabava o jardim
E no lugar dele vinham dúvidas, problemas, raivas, angústias, desejos...
E assim foi minha adolescência.

Houve um tempo em que minha janela se abria
Para um lugar cheio de conhecimento onde
O mundo mediano se tornava banal em relação aos novos sentidos
E assim foi minha fase adulta.

Houve um tempo em que minha janela se abria... com dificuldade
Para um lugar tranqüilo, parecido com o antigo jardim
E nada mais importava
E assim foi minha velhice.

Houve um tempo em que minha janela não mais se abria
E tudo aquilo era passado
E assim foi minha morte.


Este texto é administrado por: Ícaro Ribeiro Mendonça
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