No aveludado da noite, em sutis matizes,
Dança a lua nos contornos, onde a magia desliza.
No corpo da mulher, um poema a se revelar,
Elevações suaves, mistério a encantar.
Curvas traçam versos na pele macia,
Caminhos de desejos em doce sinfonia.
Fendas secretas, onde a luz se insinua,
Nas páginas do corpo, a poesia se constrói nua.
Um desejo sutil, como brisa que acaricia,
A chama que arde, na alma que delicia.
Oh, corpo que floresce, em jardim de encanto,
Poema escrito pela natureza, em cada recanto.
Que o respeito floresça, como pétalas no vento,
Neste poema, celebro o amor e o sentimento.
A mulher, obra-prima, em sua plenitude,
Um canto suave, na vastidão da virtude.
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