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  Texto selecionado
José Ernesto Kappel

O rumo é atrevido
e parado,
a paz é suspeita,
a dor agrura,
de todos os lados.

Meias-paredes,
fazem aparentes cortinas,
zanzanadas pelo tempo.

Longo tempo de balbuciar
ao vento!

Eu,agora cá,
amorfo entre os lencóis
sancristos,
penso o que é a
vida
senão açoite !

Os milagres
estão
em descréticos.

Pelas longas
horas de saber
a vida me ensinou,
lenta e vagorosa
que os homens
não são
iguais
mas extremamente
desiguais.

surgem entre
o desejo
de ser rei
e temem
pelo medo
de não
serem reis.

Ah! mil léguas de dor!
traídas pelo tempo!

Cujo, tem nome:
é medo.

O corretor
de guerras
teme os
alheios,
e os visigodos
pois podem perder
a marmita de
ouro
que lhe são entregues
todo o tempo.

Perco a hora
mas não perco
pela honra !
E zera o tempo,
e faz costume
de areias perdidas !

Número de vezes que este texto foi lido: 53126


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