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JESUS, A UTOPIA POSSÍVEL
Hilma Ranauro





                                                       Hilma Ranauro

             Homens de boa vontade e honestidade de propósitos lutam por justiça social, que só se pode realizar pelo reconhecimento da igualdade de direito de todos. Isso somente é possível amando-se todo e qualquer ser humano como irmão. Foi o que Jesus pregou.
              Bom seria que, ao olhar o próximo, pudéssemos ver nele, refletido, Aquele que se fez dor do mundo e por ele morreu. Em Jesus, espelho em que mirar, haveríamos de reconhecer, no outro, o Cristo que se crucifica a cada dor, a cada esperança que se esvanece, a cada vida que se esvai em sofrimentos e perdas. Apenas assim conseguiremos amá-lo, incondicionalmente, como a nós mesmos. Cabe exercitar esse amor, por meio de uma entrega total e irrestrita à condução divina.
              A partir do mandamento do amor ao próximo como a si mesmo e sob a iluminação do Espírito Santo, a utopia pode ser realizada. Para tanto, há que amar a Deus sobre todas as coisas. Sem Ele, sob nossos próprios esforços e vontade, não o conseguiremos. Somos por demais presos ao nosso eu, separatista e desagregador. Somente sob a graça de Deus lograremos consegui-lo. E ela nos é concedida, suprema maravilha, pela intermediação de Jesus, que nos amou a todos de igual maneira e a Deus sobre todas as coisas, em obediência e entrega irrestritas.
             Cabe exercitar esse amor, só possível por meio de uma entrega total e irrestrita à con¬dução do Espírito, sem o que jamais o alcançaríamos.
             Iluminados pelo Espírito Santo, reconhecemos Jesus como nosso Salvador e Redentor, o Messias prometido, tal como ocorreu com Simeão e Ana (Lucas 2:25-38). Muitos são, porém, os que não o reconhecem como tal. Chegam a negar até mesmo o Jesus histórico, reconhecido e estudado até mesmo por ateus e materialistas, que o vêem como líder de uma luta por justiça social. Na realidade, toda a História se modificou a partir dele.
            A História registra a queda do Império Romano e as perdas disso advindas. Poucos atentam para o fato de que o pão e circo (panem et circenses) dos pagãos foram substituídos pelo pão e cruz (panem et crucem) dos cristãos, e nunca mais o mundo foi o mesmo.
             Moisés (Êxodo 34:29-35) resplandeceu, em seu rosto, a glória de Deus, como em espelho. Também nós, contemplando, como por espelho, a glória de Deus em Seu Cristo, havemos de resplandecê-la, transfigurando-nos e iluminando os que se miram em nós.
              O Jesus que cabe festejar não é o Jesus menino, na manjedoura, e sim o Jesus homem, o guerreiro que, com sua morte, em sacrifício vicário, substitutivo, derrotou, por nós e para nós, a morte e o causador dela.
              Em, por e com Jesus a utopia se faz possível. É Ele o grande espelho em que mirar para a construção/constituição de um novo tempo.


Biografia:
Prof.ªUniversitáia(UFF), Mestre (PUC/RJ) e Doutora(UFRJ) em Letras Vernáculas. Pesquisadora,escritora e poetisa. Membro Da Academia Brasileira de Filologia,dentre outras e do ICC.
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