A fé Perdoar.
Sentou-se na cadeira;
Olhou-se em frente ao espelho
E vomitou-se por ser quem é;
Sentiu nojo de sua essência
E hoje caminha por nós...
Entre nossos sentimentos,
Dentro do nosso coração,
Morando em nossa consciência
E chama-se ele de perdão.
Queria estar bem longe
Para em tanta maldade
Não ver meus olhos mergulhar,
Mas nós somos a maldade - eu sou,
E a maldade é o que nos faz – Não?
Sermos o melhor que pudermos ser.
Peço perdão por minhas palavras,
Pois ofendem até quem não se ama,
Não sou o que sou,
Pois sou o resultado do que
Os que eu ofendo são,
Então repensem seus sentimentos,
Ninguém aqui merece perdão
Merece mais uma chance, para mostrar
Que são, que eram culpados,
e serão sempre... Meros culpados
por serem que são, eles mesmos
sem psicanálise e nem jogo inconsciente,
aqui somos nós por instinto...
culpados.
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Biografia: Escritor desde seus quinze anos, vencedor de doze concursos de poesia, três de contos e do prêmio de romancistas da semana cultural de São Paulo, Hiago Rodrigues de Queirós é digno de minutos de leitura, e esses minutos se vão, completando dias e noites, até o leitor dormir e sonhar dentro do livro.
Sua ironia incastigável é um grande destacador de seu estilo de escrever, sua indescrissão, revelam ao leitor o quanto ele mesmo pode voar dentro de um livro. Hiago, sem dúvida é uma das maiores promessas da literatura mundial. |