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Leticia chega em sua casa na companhia de Allan, Jarbas recebe o casal, leva as malas para o quarto enquanto Leticia namora Allan na sala.
Ali aos beijos ela faz sinal pelas costas do boy a Jarbas que corresponde, quase duas horas depois Allan deixa a casa.
- Ai que saco, sabe Jarbas agora sei por que optei a viver a vida do meu jeito ou seja ao máximo.
- Mais a viagem foi boa?
- Foi ótima Jarbas, a companhia, deliciosa, mais você me conhece, tudo para mim enjoa.
- Seu rapaz apareceu e com novidades.
- E?
- Ele se encontrou com o seu primo.
- Por favor Jarbas, não me lembre que aquele troço é meu parente.
- Me desculpe senhora.
- E o Gil?
- Do jeito como a senhora idealizou, aos poucos ele quer tomar conta de tudo.
- E as garotas?
- São boas, profissionais.
- O que foi Jarbas, se apaixonou por qual delas?
- Nenhuma delas, senhora.
- Vai Jarbas, deixe de ser tão timido, prepare um bom banho para mim, vai.
- Sim senhora.
Jarbas vai para o banheiro, Leticia faz algumas ligações, abre seu notebook e confere as vendas de seus negócios.
- Bom, pelo jeito a coisa fluiu e bem.
Jarbas surge.
- Tudo pronto senhora.
- Na próxima viagem, não tem acordo, você vai comigo, só você sabe como tratar a uma rainha.
- Obrigado senhora.
Levi ali com Ivo em seu quarto que confere os pôsters e a coleção de carrinhos de ferro do love.
- Isso é incrível, praticamente do mesmo jeito que quando a gente se...........
- Por favor Ivo, te trouxe por que queria conversar, só isso, não se esqueça te aceitei aqui como amigo, só isso, amigo.
- Que tal se a gente fosse conversar ali naquela cama hein?
- Não Ivo.
- O que foi Levi?
- Já te disse, se quiser posso ser seu amigo, só isso.
- E se eu querer mais?
- É tudo o que eu posso te oferecer.
- Mais haverá outras ofertas, com certeza que sim.
- Não, só essa mesma.
- Você ainda me ama, sei disso, eu sinto.
- Não, eu deixei de te amar há meses.
- Sério?
- Sim.
Ivo vai para cima de Levi, o abraçando e buscando a boca do rapaz em um beijo, Levi sai dele indo para a janela.
- O que foi, a gente esta aqui no seu quarto, vai.
- Se você veio por isso, pode ir embora.
- Me desculpe.
- Olhe, é a última vez que te digo, somos amigos, só isso.
- Tudo bem, me perdoe.
Levi passa por Ivo indo até a porta.
- Acho melhor eu ir.
- Acho que sim.
- Você vai me ver no lugar que marcamos?
- Sim, já te disse que sim.
- Tchau então.
- Até mais.
- Beijo.
- Vai logo.
Ivo sai e Levi fecha a porta, senta na cama e pega seu celular.
- Renato.
- Oi.
- E ai?
- Legal, o seu novo amigo já foi?
- Acabou de sair.
- Ele tentou algo estranho?
- Ele já é e bem estranho. Risos.
- Mais esta tudo bem?
- Sim.
- Vai no encontro com ele?
- Vou, quero ver este novo Ivo que ele diz ter se tornado.
- Sabe o que penso, tome cuidado, já pensou em não ir, afinal era para ter acontecido ontem e não deu certo, o universo conspira contra isso, acredite.
- Obrigado meu grande amigo e a Sandra?
- Vai vir aqui hoje.
- Ve se me liga tá?
- Claro, se brincar a gente vai junto contigo nesse encontro.
- Obrigado amigo.
- Falou amigo.
Levi desliga e deitado na cama fica a pensar.
Macedo bate na porta, entra.
- O que foi?
- Sua prima.
- O que aquilo faz aqui?
Leticia entra ali.
- Olá primo.
- Leticia.
- Podemos conversar?
- Já esta aqui, fale.
Macedo sai do quarto deixando os dois ali.
- Vim te dizer que abandonei de vez o seu Renato.
- Eu sei, com certeza já esta lucrando com seu novo objetivo.
- Ainda não, acho que este é para casar.
- Casar, Leticia conte outra, você não é disso.
- Por que será que a gente nunca se deu bem?
- Por que você é ardiloza, cobra peçonhenta, só isso.
- Olha, o rapazinho educado desceu do trono, é isso mesmo?
- Me deixe em paz.
- Quero que me ajude em algo.
- O quê?
- Preciso de alguns homens de confiança.
- Mais você tem os seus.
- O trabalho agora é mais sério, coisa pesada.
- Quando se enrolar toda vai ver o que dá mexer com essas drogas.
- Você não é nenhum santo.
- Meu trabalho faço com perfeição, só isso.
- Vai me ajudar?
- Peça ao Macedo, eu libero.
- Ai que bom primo, esta vendo, você é um gentil acima de tudo.
- Vai logo.
- Adeus.
- E não volte.
- Beijão.
Leticia sai, Macedo esta parado no corredor.
- Viu como consigo.
- O que vi, ouvi, não acreditei.
- Vou te confessar, nem eu. Risos.
- Então venha, vou te mostrar o book.
- Obrigada.
Marcelo beija a namorada ali no quarto, sai da cama indo para o banho, ela se veste e quando ele retorna.
- Já vai?
- Preciso ir, entro no meu plantão daqui há 3 horas.
- Tem tempo.
- Preciso mesmo ir.
- Quer que eu te leve?
- Não precisa, já liguei para um desses aplicativos.
- Tudo bem.
- Tchau.
- Tchau. Abraço e beijo.
Na calçada a mulher caminha a passos largos quando toca seu celular.
- Oi.
- E ai, como foi com o cara?
- Foi bom, igual aos outros.
- Esta certo.
- Por que tenho que continuar com ele?
- Querida, você não pergunta, só faz o que combinamos.
- Tá, obrigado pelas duas parcelas.
- De onde veio essas, virão outras tantas, basta você continuar com a novelinha, ainda mais que seu papel não é dos piores, você esta até aproveitando do ator, sem ele saber, claro. Risos.
- Sei disso, obrigado de novo.
- Tchau.
- Tá.
Elis sai do hospital, ao entrar no carro recebe uma mensagem, seguida uma ligação.
- Oi.
- Oi amor.
- O que foi Yuri, me deixa.
- Estou bem perto de você.
- O quê?
Elis olha pelo retrovisor, o carro de Yuri esta atrás do dela.
- Por favor Yuri, me esqueça de uma vez.
- Só quero te explicar, amor.
- Chega.
Ela grita no telefone desligando, um tanto nervosa, acelera o veiculo e cruza o sinal vermelho, alguns pedestres até que se queixam daquilo, quase sem o controle próprio ela decide pôr parar perto de uma delegacia.
Ela desce do veiculo e segue para a mesma, Yuri é mais rápido e a segura tentando leva-la para seu carro.
- Me solta Yuri, me larga eu vou gritar.
- Cale a boca, cansei de ser o bom para você e o mal aos olhos dos outros.
- Só me deixe em paz.
O rapaz levanta a mão para agredi-la, Glads esta a caminho do ponto e ao ouvir o grito de socorro que fora abafado por Yuri ele vai até o casal, puxa Elis a tirando dos braços de Yuri que investe no homem em socos e pontapés, Glads cai mais logo se levanta, seu fisico e preparo forte no trabalho braçal ele derruba Yuri com um soco, logo 4 policiais chegam ali.
Yuri é detido e todos vão parar na delegacia, Elis dá seu depoimento, Yuri por ser de família influente tem algum tratamento diferenciado, logo 3 advogados de renome entram na sala do escrivão.
Elis termina o depoimento e Glads recebe um aviso para que não entre assim em uma confusão, o que só faz gerar um mau estar por parte dele e Elis, o pai de Yuri logo chega e contorna tudo do jeito que um politico e empresarial o faz.
A moça fica indignada com aquilo, logo Marcelo chega com Mafalda e ali ouvem tudo o que ocorrera, Glads é liberado porém percebe uma leve ameaça por parte de Yuri para com ele.
- Ainda nos veremos, seu qualquer.
- Quando quiser, seu moço mimado.
Marcelo agradece a Glads, porém fica um tanto confuso com a aparência do rapaz.
- Você tem algum parente, irmão?
- Não sr, sou filho único.
- Ah sim, muito obrigado pelo que fez a minha filha, serei grato pelo resto de minha vida.
- Obrigado sr.
- Doutor.
- A sim, doutor.
- Me desculpe, sou médico.
- Sim, doutor..........?
- Marcelo.
- Bem, eu vou indo então, doutor Marcelo.
Mafalda tenta pagar ao rapaz que não aceita, ao ver a hora no relógio da parede da delegacia, sai correndo, Elis vai atrás dele.
- Ei.
- Estou atrasado moça, tenho que trabalhar.
- Muito obrigada, de verdade, você me salvou.
- Não foi nada moça.
Elis lhe dá um bilhete.
- Pegue, meu número me ligue amanhã, quero falar com você, prometa.
- Sim, vou ligar, tchau.
- Tchau.
Glads corre e consegue num salto entrar no ônibus, já dentro ele segura o bilhete e guarda no bolso da calça.
Jarbas termina o amor com Fuscão e joga as roupas da mulher para ela.
- O que foi?
- Tem de ir.
- Por quê?
- Só vai, logo.
- Tudo bem.
Fuscão se veste e sai da sala, ele termina de se vestir e logo a porta é aberta.
- Nossa Jarbas, sua sala esta numa fedentina hein.
- Me desculpe.
- Também esperar o quê de um ambiente masculino.
Leticia borrifa o seu perfume ali.
- Prepare tudo para mais tarde.
- Sim senhora.
- Rainha, Jarbas.
- Me desculpe, rainha.
Leticia sai e no corredor vê Fuscão com as 4 novatas.
- Você é a cafetina delas?
- O que quer?
- Veja como fala comigo, sou a dona daqui, sabia?
- Sei, você é a tal Leticia.
- Rainha pra você também, ouviu bem.
- Bem que ouço, só tem louco nesse mundo.
- O que foi?
- Nada, já estou indo.
- Se cuida gata.
- O quê?
- Estou começando a entender o que o meu Jarbas viu em você.
- Seu Jarbas?
- Vai logo, vadia.
- Fui.
Marcelo chega junto de Mafalda e Elis na casa, Mafalda sobe com a filha para o quarto, Elis passara mau no percurso de volta, Marcelo ali na sala é servido com uma dose de ginn por Regiani.
- Aqui seu Marcelo.
- Obrigado.
- Me desculpe, doutor.
- Já nem me importo tanto, afinal você sempre insistiu em me chamar de seu.
- Doutor Marcelo.
- Mais me diz, e as coisas como estão?
- Tudo bem, graças a Deus, a patroa se tornou uma mulher de fibra.
- Bom para ela, para todos.
- Me desculpe doutor.
- Te conheço Regiani, sei que não disse por mau.
- Sim doutor.
Mafalda desce e Marcelo sai do sofá.
- Ela adormeceu.
- Bom, quer que eu receite um calmante leve para ela?
- Acho melhor não, deixe-a sofrer um pouco, fará bem.
- Mafalda, que mulher esta ai contigo?
- Verdade, eu sei por experiência própria, há momentos que precisamos confrontar os sentimentos de forma mais clara, a limpo mesmo.
- Ela é muito jovem para isso.
- Por isso mesmo, tendo essa atitude agora, tudo para ela será melhor no futuro.
- Em que você esta se tornando?
- Numa mulher que tem uma vida e filhos para cuidar.
- Posso ainda te ajudar?
- Sempre o fez, agora separados.
- Que bom Mafalda, você é formidável, não me arrependo de te-la como minha mulher por tantos anos.
- Até que se cansou.
- E o Renato?
- Deve estar junto de Levi.
- E vocês?
- Estamos bem.
- Que bom para você.
- Bem, acho que vou subir.
- Eu vou embora.
- Mais já?
- Sim. Nisso toca o celular de Marcelo.
- Atenda, com certeza é a sua namorada.
- Sim, tchau Mafalda.
- Tchau.
Marcelo sai da casa e entra no carro que pedira por aplicativo.
Levi chega na sorveteria um pouco depois do combinado.
- Pensei que não viesse.
- Deixe de besteira, falei que viria.
- Amor.
- Pare com isso Ivo ou irei embora agora mesmo.
- Tudo bem.
Ivo senta perto de Levi e tenta pegar na mão do rapaz, sem sucesso.
- E então?
- Vamos tomar um sorvete?
- Sim.
Glads chega atrasado no clube, Gil dissera aos seguranças que assim que o funcionário para que fosse a sua sala.
- O senhor quer falar comigo?
- Por que se atrasou, isso aqui é trabalho não recreação.
- Tive alguns problemas no caminho, me desculpe sr.
- Olhe rapaz tive que demitir um bom funcionário para ficar contigo, não me apronte dessas, ouviu bem.
- Me desculpe senhor Gilmar é que.............
- Não me importo com a sua vida lá fora, só seja profissional aqui, esta entendendo.
- Me desculpe.
Gilmar aumenta o tom de sua voz ali na sala, Jarbas entra.
- O que esta acontecendo aqui?
- Seu protegido chegando tarde no serviço, só isso Jarbas.
- Pode ir trabalhar Glads.
- Me desculpe sr Jarbas é que...........
- Pode ir, por favor.
Glads sai e ao bater a porta Jarbas tem o pescoço de Gil na navalha que traz na mão.
- Nunca mais trate ele ou qualquer outro funcionário assim, ninguém é bicho ou escravo seu, esta ouvindo bem?
- Me ouça, não posso deixar que vire hábito isso, a Leticia não vai gostar e.........
- Com ela eu converso, agora entenda de uma vez, respeite mais as pessoas.
- Sim.
- Agora cuide das suas coisas.
Jarbas solta Gil que puxa o ar e assim que o motorista deixa o local.
- Pau mandado.
Leticia sai de um pequeno anexo ali.
- O que foi isso Gil, quer dizer que meus cavaleiros não estão se entendendo, é isso?
- Leticia.
- Rainha pra você, rainha.
- Rainha.
- Não quero você criando caso para com Jarbas, ele é de minha extrema confiança.
- E eu?
- Por que te deixei no comando do clube, pare de ser infantil e cresça, agora me faça um favor.
- O quê?
- Investigue melhor este garçom.
- Por quê?
- Sinto que teremos grandes surpresas vindas dele.
- Como assim?
- Só faça, quero tudo para ontem.
- Sim, rainha.
Lourival termina a sopa de legumes com carne.
- Estava horrível.
- Imagina se estivesse boa, foram mesmo 4 vezes.
- E ai, estava com fome.
- Quando não esta.
- O que foi Arlete, esta bem graciosa hoje, hein?
- Acho que vou ligar para a Lú.
- Não, deixe ela em paz, afinal os tempos dessa paz que ela acha que vive estão contados, dias de guerra se aproxima para ela e para mais gente por aqui.
- Por que diz isso?
- Faz um favor, vá procurar pulgas nos cachorros da rua, vai.
- Credo vô.
- Vai.
Arlete termina a sopa e retira a louça da mesa, as crianças brincam no quarto, até Lourival gritar pelo silêncio.
18112020.............
A madrugada indo e o amanhecer dando as caras, Glads sai do clube, recebera o pagamento de sua quinzena, ele segue por alguns metros até o ponto, logo o ônibus para e ele entra, Gilmar segue de táxi o veiculo.
O ônibus faz diversas paradas até que Glads desce num ponto, entra em um bar, bebe café com leite e come pão na chapa, compra alguns pães e leva outros produtos, saindo dali segue para sua casa.
- Para quê tantos pães, será que ele faz doações?
Pergunta Gil, o motorista tenta saber, Gil pede desculpas dizendo só estar pensando alto, ele desce do carro e segue de longe o rapaz.
Glads entra em sua casa e Gil tira fotografias dali.
- Bom dia.
- Oi filho, você chegou?
- Mãe, você esta bem hoje?
- Estou sim.
- Olhe trouxe um pouco de pães para todo mundo e alguns produtos também, são lá do bar do seu Ângelo.
- Obrigado filho, as crianças ainda estão dormindo, elas vão amar.
- Acho que vou dormir também, mãe estou morrendo de sono.
- Vai sim, hoje você vai trabalhar no mesmo horário?
- Não, hoje eu entro lá pelas dez da noite.
- Então faça o seguinte, tome um banho e depois venha tomar um bom café, daí você vai dormir tranquilamente.
- Sim mãe.
Glads vai até a porta para fecha-la e vê Gil ali na rua.
- Bom dia sr Gil, esta perdido aqui no bairro?
- Oi Glads, vim ver se achava a casa de um conhecido, acho que me perdi.
- Entre, venha conhecer então a minha casa, seja a casa onde moro.
- Não vou atrapalhar, logo cedo, você acabou de chegar?
- Não, entre homem, aqui a gente não tem disso, só não ligue para a simplicidade, mais é tudo bem limpo viu.
- Obrigado, vou entrar.
Glads vai ao portão e abre, Gil entra ali, Arlete vem a eles com seu carrinho de recolher reciclados.
- Bom dia.
- Bom dia.
Glads diz.
- Esta é a minha mãe, dona Arlete.
- Prazer dona Arlete, sou Gilmar, gerente do clube.
- Meu Deus, filho por que não me disse que seu patrão viria, teria arrumado melhor as coisas, mais entre, por favor.
- Obrigado.
- Entre.
- Me desculpe senhora, só acho que me perdi, realmente acho que até o endereço não seja neste bairro, eu e minha idade.
- Só me dizer quem o senhor procura, eu conheço todo mundo por aqui e pelas beiras daqui, conheço mesmo?
- Acho que não, ele se mudou há pouco, vou ser sincero, eu errei mesmo a rua e o bairro, estou me lembrando agora.
- Acontece, acredite, acontece mesmo.
Lourival diz vindo a eles ali.
- Oi, sou Lourival.
- Bom dia seu Lourival, sou.........
- Gilmar, eu ouvi do meu quarto, de lá eu ouço quase tudo.
Arlete e Glads ficam um tanto sem graça diante a fala de Lourival.
- Vô eu trouxe pães.
- Sei, eu ouvi isso também, vem comigo sr Gilmar, vamos tomar um bom café e prosear um pouco, o que acha?
- Acho melhor eu ir, afinal vocês tem suas coisas a fazer e.........
- Não faça cerimônias, você já é praticamente de casa, eu digo isso, agora vem por favor, quero lhe falar um pouco.
Gilmar vai até Lourival e ambos seguem para a cozinha, Arlete serve café para eles, o velho faz sinal e ela sai, Glads fora tomar banho.
- Sr Lourival, o café de vocês é muito bom.
- O que quer vindo atrás do meu neto?
- Como assim?
- Olhe, eu sou velho e já vi e vivi muito e sei de muitas coisas, qualquer velho sabe mais, o sr estava seguindo o Glads.
- Como senhor?
- Pare, não sou bobo, quanto aos que o sr já enganou e ajudou a destruir suas vidas.
- Por que diz isso, sr Lourival?
- Pode me chamar só de Lourival.
- Sei..........
- Já fez contas do peso das mortes que seu produtos e suas vendas causaram?
- O que sabe sobre mim, Lourival?
- Sei quase que o mesmo de nada, também fiz coisas bem erradas, ajudei a destruir e fui destruido também.
- O sr não pode me dizer isso assim, sem me conhecer seu Lourival.
- Deixe o garoto, ele é bom, bom demais pra você e suas maldades, ele não vai te prejudicar em nada, acredite, a vida te faz rodar sem parar até que antes de cair enlouquecido reveja o que fez e quem sabe, conserte algumas coisas, o que ainda possa ser consertado, pense nisso senhor Gilmar.
- Ainda não entendo.
- Tenha calma, pense bem, vale mesmo a pena perseguir um pobre rapaz que a única coisa que quer é trabalhar e ajudar no sustento deste velho aqui na sua frente?
- Acho melhor eu ir.
- Nisso concordamos, não tenho mais o que te dizer, agora reflita no caminho de volta, obrigado sr Gilmar.
Gilmar não termina o seu café, sai dali cabisbaixo e logo o carro para e ele entra.
- Cadê o sr Gil, vô?
- Teve que ir, ligaram para ele, com certeza lá do clube, eu acho.
- Deve ser mesmo, ele é muito ocupado vô, trabalha demais, nem sei como arrumou tempo para procurar esse tal amigo dele.
- Pois é filho, os homens são capazes de quase tudo nessa vida.
- Por que diz isso vô?
- Vamos tomar café?
- Sim, vamos.
21112020.................…
Elis desce para a cozinha, toma café, Regiane serve para ela, Renato e Hellen chegam ali.
- Bom dia.
- Bom dia.
Após o café, Elis sai com Hellen para o parque do condomínio, ali brincam um pouco, ela recebera 3 dias do hospital para descanso.
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