O grito da desordem veio me assustar.
O grito da inveja pedindo para eu parar,
Cessar a poesia,
Esquecer as rimas...
Transformar tudo em desordem!
Eu não acatei
Eu continuei com a poesia
Eu cantei
E canto
O meu ofício é propor que a alma receba a paz,
É promover a compreensão do amor sem paranóia
De frear os passos que conduzem ao abraço
Poesia de aço é amor
Que resiste
O amor é choro de alegria,
Não é choro de pirraça como a desordem.
Eu me assustei com o grito para eu parar,
Eu cheguei a conversar com a voz do desânimo
Mas o meu ser poeta
Afagou meu coração
Com a voz da natureza
Que resiste,
Que é força
Que só ouve a voz de Deus
E obedece dando frutos.

( Autor: Poeta Alexsandre Soares de Lima)

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