Não se compreende música: ouve-se (Clarice Lispector).
Um bom ouvinte não precisa necessariamente ser – um entendido em música, uma vez que o fator preponderante, nesse caso envolve o gosto, e não a compreensão ou entendimento. O mesmo não ocorre com os afazeres do dia-a-dia. A compreensão ou entendimento é de suma importância até mesmo – para desencadear eventos rotineiros que, parecem seguir sempre o mesmo padrão rítmico.
Nos dias do profeta Isaías o povo israelita estava mais preocupado com as festas, regradas com vinho e música do que com as obras de Deus. Uma das reclamações do Senhor era de que o povo se quer olhava para as Suas obras, e muito menos tinha em conta o trabalho de Suas mãos. O efeito hipnotizante da música aliada ao torpor causado pelo vinho havia alienado a sociedade judaica de tal modo que a falta de entendimento espiritual era constatada na plebe, assim como na mais alta nobreza. Sim, a conta chegaria com um juro extremamente alto. Primeiramente a falta de entendimento traria como consequência a privação da liberdade. Depois os nobres seriam acometidos pela fome, e a classe de menos prestígio se secaria de sede (Isaías 5/12-13).
A lição que fica para nós é: sem entendimento espiritual estamos fadados ao insucesso. Por isso, devemos valorizar esta virtude, e cultivá-la em estado latente tanto no âmago como na mente!
https://www.youtube.com/watch?v=3uV3b7jxC2A
|