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SEPARAÇÃO RESOLVE?
SEPARAÇÃO RESOLVE?
teresa armando elios da silva

Resumo:
Reflexões acerca de uma decisão que será um divisor de águas na vida do casal. Entender se será necessária ou não. Estou pronta(o) para esta decisão e em relação aos filhos, estou pronta(o)?

SEPARAÇÃO RESOLVE?

O que é separação?
É deixar de conviver com alguém.
É deixar de viver com alguém, e deixar de pensar neste alguém, separar também os pensamentos.
Como fazer isso?
Como sufocar emoções, mágoas, problemas mal resolvidos, perdoar, esquecer?
Separar é dividir, deixar uma parte ir embora.
Mas será que é tão simples assim, não quero mais vai cada um para o seu lado e pronto?
O nosso subconsciente é o nosso principal amigo e também o nosso principal inimigo, pois nele ficam impregnadas as nossas emoções, tristezas, alegrias, mágoas, desejos, esperanças, enfim os nossos pensamentos condensados em emoções, e aí como bater de frente com o nosso subconsciente?
O nosso coração é terreno que ninguém pisa, só nós o conhecemos.
Quando duas pessoas decidem conviver sob o mesmo teto, ela tem sonhos, esperança de serem felizes, de constituírem uma família, terem filhos, projetos de vida, desejam as mesmas coisas.
Mas se elas não se conhecerem intimamente, não souberem como são de verdade, como reagem diante de situações-problemas, como conseguirão trabalhar dentro de seus corações as mágoas, tristezas, o perdão, terem entendimento da sua maneira de como lidar com brigas, desavenças, violências físicas ou psicológicas, fica complicado conviver com alguém sob o mesmo teto.
O autoconhecimento realizado através de análises imparciais a respeito de si mesmo, tentar se encontrar, se descobrir, é fundamental para que o ser humano não se posicione como vítima ou acusador.
Como lidar com situações cotidianas com o companheiro, se não se conhece, não admite que sente emoções, sentimentos como orgulho, egoísmo?
O orgulho é o principal motivo de uma separação, a última palavra fica sempre com quem se posiciona como vítima, não querer dar o braço a torcer, não querer conversar, tentar entender o que está acontecendo, ir deixando os problemas de lado até que tomem uma proporção maior do que se pode suportar.
Discussões, violências físicas, xingamentos é a parte difícil da união em crise, mas o caminho que ela vai tomando a medida que o distanciamento do casal se inicia, é a violência psicológica.
Palavras não ditas, troca de olhares carregados no ódio, na mágoa, na dor, desprezo, desinteresse sexual, para conversar, são sinais importantes de que a união não está mais dando certo, a esperança de que vai mudar o quadro fica naquele que ainda quer continuar apesar de tudo.
Esperança, não atitude, não é discutindo, ofendendo o outro, sair comentando com todo mundo, menos com o companheiro sobre o que está ocorrendo, sair de casa, ir para a casa de algum familiar, sem saber realmente o que quer para si e para os filhos, se por ventura os tiverem, é que vai resolver o problema.
Quando a situação toma um rumo para a violência física, o quadro é grave, pois pode culminar até em morte de um dos dois, neste caso a separação é necessária para que se evite o pior.
Neste caso providências judiciais devem ser tomadas imediatamente.
Mas se forem situações de dificuldade de convivência, aí é que entra o autoconhecimento, o admitir a dificuldade em administrar as situações-problemas do cotidiano do casal.
Será que neste caso a separação resolve?
Mudar de parceiro, é mudar de problemas, talvez até encontre maiores do que deixou para trás.
Como começar um outro relacionamento deixando para trás um histórico de vida mal resolvido?
A parte mais importante no casal, é cada um dos dois.
A necessidade que cada um possui, carências.
Saber que ninguém faz o outro feliz se ele não se conhecer não souber trabalhar as suas emoções com clareza.
Ninguém muda ninguém, as pessoas dão sinais de como elas são desde o dia em que nascem, desde bebês já impõem as suas vontades, através de choros, birras.
São dóceis, felizes e aí?
A medida que vão crescendo vão moldando o seu caráter, as tendências e aptidões.
Como então tomar uma decisão tão séria que é uma separação?
Analisando-se, buscando dentro de você o que quer da vida, entender que o companheiro também tem sentimentos, dúvidas, o seu caráter, tendências e aptidões moldados e para se conviver com alguém tem que ter isto bem claro em sua mente. Troca de parceiros sem resolver o que ficou para trás, só vão acarretar mais mágoas e dor que podem se transformarem em doenças físicas como depressão, síndrome do pânico, dores na coluna, estômago, dores sem motivos aparentes.
Consertar a velha estrada, esta é uma frase de uma música sertaneja que pode e deve ser colocada em prática para quem desejar conviver com o outro sob o mesmo teto, ir resolvendo os sinais conforme forem aparecendo, na medida do possível, pensar sob o tema desta explanação:
Será que separação resolve? Estou pronto para ver o outro com outra pessoa? Está doendo? Foram esgotadas todas as possibilidades sem se posicionar como vítima ou acusador? Foi explicado para os filhos o que está acontecendo sem culpar ninguém?
Antes de se iniciar uma união deve-se pensar bem no que se espera dela, que haverão trocas de hábitos, culturas, religiões, costumes, manias, vícios, comportamentos, tendências. Não se deve decidir algo tão importante no calor da emoção.







Biografia:
Sou assistente social e gestora do terceiro setor, trabalho com autoconhecimento direcionado a crianças, adolescentes e suas famílias.
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