A pequena mulher agora cresceu
Virou sereia do seu próprio mar
E agora ninguém diz como deve sentar
Desde tão pequena já era mulher, ouvindo todo mundo dizendo oq fazer, até quanto pesar, e a altura que deveria ficar.
Desde de lá, ela já tinha que escutar, que a roupa era curta demais p tomar cuidado com os rapaz.
Ela ria e falava: hahaha capaz!
Ela hoje é dona de si, do seu próprio nariz
Na verdade nunca foi de ninguém
Mas hoje ela não é nem de alguém
Eu diria pra tomar cuidado com ela
Pois, a força assusta
A inteligência da medo
E a beleza (ela nem liga p isso), aliás, tem de sobra.
Luiza Rezende
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