Minha Vida
O concreto mesmo, e que lamento tudo.
Um mundo invertido de valores
Horrores das guerras, guerrilhas e tudo mais.
A Paz que engravatados buscam em discursos,
E, eu no curso do Rio,
Seguindo lentamente.
O frio que arrepia não só a pele,
Os ossos, e eu com a corda no pescoço.
Sofro injúrias,
Mas, também faço as minhas
Aprendi com os melhores.
E, agora em minha vida,
Passo a cada dia horrores
O tempo ruge sem um papel para mim.
Sou atriz desse Universo,
Onde cada verso exponho
E, decomponho meus ideais.
Queria apenas Justiça e Paz.
Queria apenas gratidão e amor,
Mas, tudo isso perdeu o valo
Hoje só quem tem riquezas materiais,
São os que atraem atenção.
E, de antemão, me deixo desfalecer
Por mil razões.
Só pedi a Deus várias vezes:
Me deixe morrer.
Não precisam mais de mim.
Sou enfim uma boca a mais
E, no túmulo, vou descansar em grande Paz!
manuscrita em 30/8/2018.
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Biografia: Filha de imigrantes portugeses: Deonilde e Francisco. Casada há 21 anos com Eduardo Riveiro Castro, mãe de Alexia Cristina, Emmanuel e Anna Clara. Formada em Química, pós graduada em Educação.Escreve desde a tenra idade. Participante de várias antologias literárias, assina como Téka Castro, ama escrever, e lecionar, é ambientalista e espiritualista. Luta pela questão de justiça para todos em especial para professores da Rede Pública, que não têm privilégio algum, e sim hoje em dia, sobre muitos maus tratos pelos governantes,pela população em geral, que acredita que o professor deve educar e esquece do papel do que é ser pai, ou mãe. Não aceita inversão de valores.
Téka Castro |