Ando em busca de algo que seja capaz de preencher o vazio, de matar o medo e destruir as fronteiras.
Levo comigo os pés cansados de tanto caminhar.
A alma calejada que não para de gritar.
Espero um dia descanso encontrar.
Cansa-me o caminhar e não conseguir alcançar o
que tanto estou a buscar.
Navego por esses mares na intenção de viver um
pouco mais, almejando alivio e paz.
Sufocou-me o desprezo dos amores vãos,
matou-me a cada dia a segregação.
A estrada árdua machucou meus pés, frustrou meus sonhos e calou meu canto.
Caminhando vou por essa estrada: sem rumo, com pressa e com bagagens cheias de tristeza e decepção. Vivo como me pediu a solidão...
Chorando e cantando, sorrindo e sofrendo...
Vou me adaptando a novos rumos, sabores, gestos e novos amores.
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Biografia: Não sou apenas um corpo comum, não sou algo que posso decifrar, não sou só alma e nem só pensamento. Sou infinita em sentir, sou intensa em amar a arte e o descobrir. Sou escritora simples, com sentimentos incubados que necessitam serem confessados - não como culpa, porém como escritos expostos ao vento e ao mundo. |